JOÃO DIAS, O “PM DO KUNG FU” SURTOU, FICOU DOIDÃO E FEZ BARRACO NO BURITI! TÁ QUERENDO IBOPE JOÃO?
20:50Lucas Garcia
JOÃO
DIAS, O “PM DO KUNG FU” SURTOU, FICOU DOIDÃO E FEZ BARRACO NO BURITI! TÁ
QUERENDO IBOPE JOÃO?
Em
mais um episódio da não tão séria série, “João, o meganha do Kung Fu”, o
Palácio do Buriti foi alvo de mais um episódio da trama que se desenrola há meses
desde o inicio do governo Agnelo, com a troca de acusações entre o soldado da polícia militar “João”Kung Fu Dias”e os
donos do poder no GDF. O pm portando uma
mala com cerca de R$160.000,00, invadiu o palácio, segundo ele para falar com o
secretário Paulo Tadeu, e devolver o dinheiro que segundo ele seria uma
tentativa de corrupção, ou "cala a boca", segundo seu advogado, para comprar o
seu silêncio sobre os fatos que ele vem denunciando. Em depoimento, o policial
militar disse que foi procurado por um delegado da Polícia Civil, um coronel da
PM, além das duas servidoras do GDF. Após agredir duas secretarias, João Dias
foi preso e encaminhando sob escolta e visivelmente alterado disse que queria apenas
conversar com o secretário. Espantadas e em clima de verdadeiro filme policial,
as pessoas corriam e algumas comentavam o absurdo, de um policial que deveria
estar trabalhando pela segurança da população, praticar tal ato, sem que o
comando da policia militar desse qualquer
explicação, e sem que as fontes oficiais do palácio igualmente se expliquem.
Agressão
aos seguranças e dedo quebrado.
Os seguranças foram
chamados para conter João Dias. O policial militar, campeão em artes marciais,
quebrou o dedo de um sargento. Detido pela polícia interna do Palácio do
Buriti, o PM foi levado para prestar depoimento na 5ª DP, onde ficou sob
custódia até o fechamento desta edição. Em nota divulgada na noite de ontem, a
Polícia Civil informou que, após depoimentos dos envolvidos e encaminhamento
das vítimas ao Instituto Médico Legal, todos seriam liberados. João Dias,
porém, após pagar fiança de R$ 2 mil, foi levado ao Instituto de Medicina Legal
e conduzido pela Polícia Militar “para a adoção das providências
administrativas cabíveis, em razão da sua condição de militar”.
O policial militar
agressor foi autuado pelos crimes de injúria de cunho racial, lesão corporal e
vias de fato no interior do Palácio do Buriti, que é considerada uma área de
segurança. Ao sair da 5ª DP, a subsecretária Paula Batista confirmou o teor do
depoimento dado ao delegado Marcelo de Paula Araújo: “Fui agredida. Ele bateu
na gente, nos empurrou. É um louco que deveria estar preso”.
O
que ficou mesmo no ar foi a sensação de que muita coisa tem de ser explicada
tanto do policial que recebe para trabalhar pela segurança pública, quanto pelo
GDF que não dá explicações satisfatórias e resolve ou põe fim ao problema.
Nota do GDF
A Secretaria de Comunicação Social do DF
divulgou um comunicado sobre o ocorrido na tarde de ontem. Leia a íntegra da
nota:
“A equipe de segurança do Palácio do Buriti teve que retirar do prédio, na tarde de hoje, o policial militar João Dias após ele agredir duas servidoras da Secretaria de Estado de Governo. João Dias teve que ser contido pelos seguranças, já que apresentava comportamento agressivo, e foi encaminhado à Polícia Civil, que tomará as medidas legais pertinentes ao caso.
“A equipe de segurança do Palácio do Buriti teve que retirar do prédio, na tarde de hoje, o policial militar João Dias após ele agredir duas servidoras da Secretaria de Estado de Governo. João Dias teve que ser contido pelos seguranças, já que apresentava comportamento agressivo, e foi encaminhado à Polícia Civil, que tomará as medidas legais pertinentes ao caso.
Quanto ao secretário de Governo, Paulo Tadeu, ele não se encontrava no Palácio durante o episódio.
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