MAS QUE VERGONHA! COCA-COLA POLUI CÓRREGO E AINDA MENTE
14:23Brasília, Brasil e o mundo sem retoques!
Fábrica da Coca-Cola é multada por despejar
produtos químicos em córrego.
Empresa
foi punida por despejar produtos químicos no Córrego Riacho Fundo. Ibram
indeferiu o recurso contra a penalidade. Moradores da Granja Modelo garantem
que o problema existe há pelo menos cinco anos.
Brasal: a empresa
garante que o vazamento em uma manilha foi corrigido.
O Instituto do Meio Ambiente e dos Recursos
Hídricos do Distrito Federal (Ibram), órgão vinculado à Secretaria de Estado de
Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh), multou a Brasal Refrigerantes em R$
747,8 mil por despejar produtos químicos no Córrego Riacho Fundo. O problema,
detectado em setembro, afeta os moradores da Granja Modelo, área rural
localizada no Riacho Fundo 1. O mau cheiro é a principal reclamação da
comunidade. A Brasal entrou com um recurso contra a multa, mas a ação foi
negada pelo Ibram. Segundo o instituto, ao processo ainda cabe recurso em
segunda instância na secretaria.
Há pelo menos cinco anos, cerca de 70 famílias que vivem na Granja Modelo
reclamam da poluição no local. Uma vala de concreto passa ao lado de casas e,
segundo os moradores, despeja os resíduos no córrego. “As famílias ficam muito
perto dessa vala. Todas as vezes que vamos até lá, elas se queixam do forte
cheiro dos produtos químicos, de óleo diesel”, diz o chefe de gabinete da
Administração Regional do Riacho Fundo 1, Dalton Paranaguá. O pintor Luiz
Antônio Campos, 43 anos, mora a cerca de 10m da vala, por onde passa uma forte
enxurrada de cor marrom. “É uma carniça, fede o dia inteiro. Tem dia que não dá
nem para dormir”, reclama. O pintor é casado e tem uma filha de cinco anos. Ele
contou que o odor causa dores de cabeça e enjoos na família. “Parece que os
produtos ficam acumulados e eles (fábrica) soltam tudo de uma vez”, suspeita.
Segundo os moradores, há ocasiões em que o esgoto transforma o córrego em
espuma.
O diretor de Fiscalização do Ibram, Aldo César Vieira Fernandes, confirma que
as denúncias existem há alguns anos. Mas, durante as visitas dos técnicos do
órgão, os lançamentos de resíduos no córrego nunca eram flagrados. “Somente
este ano, pudemos comprovar”, diz. Segundo ele, uma varredura com a colaboração
da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) constatou o
efluente industrial. “A análise comprovou que os resíduos eram típicos de
refrigerante e autuamos a fábrica”, explica.
Preocupação.
De acordo com Aldo Fernandes, o problema foi resolvido. “Fizemos uma vistoria
com técnicos da fábrica e da Caesb após a autuação e não constatamos mau cheiro
no local. Entende-se que o problema foi sanado”, completa. A suspeita de que
outros odores sentidos pelos moradores possam ser de ligações clandestinas não
está descartada. “Temos contra a Brasal apenas a comprovação do resíduo
químico. Fizemos a autuação com segurança.”
Sem nenhum tipo de proteção, a vala preocupa os pais. “Não deixo minhas filhas
chegarem perto. Se cair alguém ali, já era. A força da água é muito forte. Com
a chuva, ela já transbordou”, conta Cosmo Pereira, 33, que trabalha com
serviços gerais. Ele mora na área há 10 anos e afirma que o mau cheiro sempre
existiu. “Parece óleo queimado, esgoto”, avaliou. Segundo ele, reclamar não
adianta. “A gente não resolve isso. Já passamos para a administração, que foi
até lá. Tomara que resolvam logo.”
Para o secretário de Meio Ambiente, Eduardo Brandão, a atitude da empresa em
recorrer à da penalidade surpreende. “A fábrica tem um discurso socioambiental.
Eles tiveram uma atuação proativa para resolver a questão. Não pensávamos que
recorreriam.” Segundo ele, a questão das multas ambientais pode se arrastar por
muito tempo. “O ideal é que a empresa faça benefícios no local como um tipo de
compensação. Gostaríamos muito que, se foi um acidente, além de reparar, ajudem
a corrigir os danos causados”, avaliou.
Em nota, a Brasal Refrigerantes, que tem sede em Taguatinga, esclareceu que o
vazamento foi causado por uma rachadura em uma manilha subterrânea da empresa.
Segundo a Brasal, o problema foi identificado e a rede reparada. A empresa
afirmou ainda que não há ligação clandestina na rede e que a manilha que compõe
o sistema de ligação da rede pluvial da empresa à rede pública é devidamente
autorizada, antes mesmo da instalação da fábrica no local. A Brasal informou
também que ainda não foi notificada sobre o indeferimento do recurso que
apresentou contra a multa.
NOSSA OPINIÃO:
NOSSA OPINIÃO:
Ao contrário do que a empresa afirma, os vazamentos são rotina, uma vez quer usando o beneplácito de ter um ex-deputado federal como proprietário, a Brasal Refrigerantes, que é a mesma empresa responsável pelo enorme buraco quer foi aberto na área do futuro Setor Noroeste, ou bairro, como dizem alguns, sempre calou sobre o assunto. Sendo o seu proprietário Osório Adriano um político aliado dos governos do DF nos últimos 4 mandatos, jamais se tocou no assunto, tal o poder de influencia do ex-deputado federal sempre aliado do poder do momento, e que passeou pelos partdos que mandaram no DF nos últimos, quais sejam, PSDB, PFL, e / ou Democratas, sempre a sombra dos benefícios de ocasião, pagos com seu apoio político.
Por isso, embora sempre questionado, ninguém jamais explicou para onde vão os dejetos da Coca-Cola, e ela jamais foi inquirida judicialmente a respeito.
Fonte: Correio Braziliense
20.12.11
Fonte: Correio Braziliense
20.12.11
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