Agnelo Queiroz 1 x Quadrilha do Cachoeira 0
13:58Brasília, Brasil e o mundo sem retoques! Tentaram, mas não deu certo.
Grupo que
tentou acusar e derrubar o o governo eleito do DF, apostou na CPI e se deu mal.
Tinha que dar no que deu. Sem provas e com acusações
manipulada apenas por grupos interessados em espoliar o DF e desestabilizar o governo
que tomou posse com o nome de novo caminho e que vinha sistematicamente atacado
por grupos eivados pelos mais variados interesses financeiros e
políticos, os grupos que armaram a trama viram seus objetivos irem pela ralo,
quando em seu relatório final, a CPI após avaliar os dados das acusações no
processo contra o Governador Agnelo Queiróz, declarou-o inocente das acusações.
A revelação está no relatório final da CPMI que investigou a
rede criminosa comandada por Cachoeira. O documento é claro ao garantir que a
atual gestão do GDF impediu todas as tentativas da quadrilha. Por isso, o bando
passou, então, a usar todas suas táticas criminosas para derrubar do poder o
governador Agnelo Queiroz.
O relatório descreve em detalhes a atuação da quadrilha para
roubar os cofres do Governo do Distrito Federal: eles queriam dominar os
serviços de bilhetagem eletrônica e da coleta de lixo, por meio da empresa
Delta, além de regularizar a chamada “Fazenda Gama” para loteamento. A quadrilha
tentou se infiltrar no GDF para garantir cargos e contratos, mas não conseguiu.
“O mais grave, entretanto, é que o comando da quadrilha a
partir de determinado momento passou a articular a própria destituição do
governador democraticamente eleito, a fim de que os planos e objetivos
divisados pelo grupo (que estariam encontrando resistência na nova
administração eleita) pudessem, na compreensão deles, serem implementados de
maneira mais tranquila”, destaca outro trecho do documento final apresentado quarta-feira
(21/11).
“A ordem era bater, bater e bater, até o governador
cair. Havia prazo estipulado para a degola. Negociações eram articuladas
antecipadamente com esse novo cenário. Até mesmo a transição pós-queda do
governador e seus secretários e os eventuais substitutos recheavam as conversas
entre os integrantes da organização criminosa”, revela o relatório, com base
nas escutas telefônicas da Polícia Federal.
A CPMI concluiu, com os dados da quebra dos sigilos bancário,
telefônico e fiscal do governador (oferecidos por ele mesmo) e as apurações do
Ministério Público e da Polícia Federal, que Agnelo Queiroz não compactuou nem
participou desse esquema criminoso. Ao contrário, o combateu e, por isso, virou
vítima da quadrilha.
“Não era apenas o governador eleito que seria vitimado em
face de um eventual êxito das investidas criminosas da quadrilha. Seriam
aviltados todos os cidadãos brasilienses e perderia o próprio Estado
Democrático de Direito... Podemos afirmar que no âmbito da investigação que
fizemos não existem elementos que possam vincular a pessoa do governador Agnelo
Queiroz com a organização criminosa liderada por Carlos Cachoeira, não havendo,
portanto, de nossa parte, a indicação de qualquer responsabilidade em face do
chefe do Poder Executivo Distrital”, conclui o documento, de forma contundente.
“Fui perseguido porque não permiti que essa quadrilha
se infiltrasse no Governo do Distrito Federal. O relatório é muito esclarecedor
e revela, até para mim mesmo, o tamanho da conspiração da qual fui vítima”,
afirma Agnelo Queiroz. “Está provado que aqui no Distrito Federal eles não
conseguiram atuar e sofri ataques por ter contrariado os interesses desse grupo.
Ofereci a abertura do meu sigilo bancário, que foi analisado e mostrou à CPMI
que eu não tinha nada a esconder. Minha vida pública foi totalmente vasculhada
e nada foi encontrado. Portanto, a CPI provou que fui vítima e sou inocente”,
diz o governador do Distrito Federal.
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