CIÊNCIA AVANÇA NO COMBATE AO CÂNCER DE PRÓSTATA.LEIA TUDO SOBRE ESTES AVANÇOS AQUI E AGORA.
23:39Brasília, Brasil e o mundo sem retoques!Caros amigos e leitores; fizemos uma pesquisa sobre as últimas notícias que contam os avanços da ciência e medicina sobre uma questão crucial e que muito aflige aos homens: O câncer de próstata e suas consequências.
Informação necessária e importante para o público masculino. Leiam com atenção e mantenham-se informados. E lembrem-se; morrem muito mais homens do que mulheres por motivos de doenças e por um motivo bem simples; os homens não se cuidam e as mulheres, sim!
Bom proveito.
CÂNCER DE PRÓSTATA - O QUE ESTÁ ACONTECENDO?
Identificada célula de origem do câncer de próstata.
Mais um passo foi dado na prevenção contra o
câncer de próstata: doença que atinge cerca de 50 mil homens por ano no país e
mata 10% deles. Agora, cientistas da Universidade da Califórnia, em Los
Angeles, afirmam ter encontrado a “célula de origem” da doença, um tipo
específico de célula que dá origem ao câncer de próstata. Segundo os
pesquisadores, a identificação de tal célula é a chave para estudar qualquer
tipo de câncer.
Por anos, os médicos trabalharam sob o pressuposto de que o
câncer de próstata surgia a partir de células chamadas “células luminais”, que
se alinham no interior de dutos minúsculos da próstata e secretam fluido da
glândula da próstata. Mas usando um novo método para cultivar tecidos humanos
em ratos, os pesquisadores descobriram uma nova origem do câncer da próstata:
um tipo de células chamadas “células basais”, que dão suporte às células
luminais e regeneram o tecido da próstata.
A notícia causou surpresa no entre os especialistas da área.
“Nós quase sempre ignorávamos as células basais, mas elas podem realmente
causar o câncer”, explica Anthony Smith, membro da Associação Americana de
Urologia.
Especialistas em câncer dizem que a descoberta pode levar a
melhores tratamentos no futuro, mas ressaltam que os estudos ainda estão apenas
no início. “Quando você está lidando com um estudo do rato, que é o caso dessa
pesquisa, você está muito, muito cedo no processo”, afirma Smith.
Apesar da cautela, os pesquisadores acreditam que os
resultados alcançados e os métodos utilizados podem ser aplicados a mais
doenças. “Estamos oferecendo amplamente as técnicas para que esta ideia de
regeneração de tecidos seja aplicada como uma maneira de estudar outros tipos
de câncer”. [Live Science]
MAIS:
Um refrigerante por dia aumenta em 40% seu risco de
câncer de próstata.
Já citamos várias
razões para largar o refrigerante aqui: eles podem prejudicar o
esperma, causar
problemas musculares, engordam, causam
envelhecimento precoce, aumenta o risco
de câncer de pâncreas e, além de tudo, viciam. Agora você
tem mais um motivo para trocar a Coca-Cola comum pela versão sem açúcar ou pelo
suco natural. Um novo estudo sueco sugere que homens que tomam um refrigerante
por dia (330 ml, pouco menos do que uma lata) podem aumentar em 40% o risco de
desenvolver formas graves de câncer de próstata.
Pesquisadores da Universidade de Lund (Suécia) examinaram
minunciosamente a dieta de mais de 8 mil homens entre 45 e 73 anos por 15 anos,
em média. “Entre os homens que consomem uma grande quantidade de refrigerantes
ou outras bebidas com adição de açúcar, constatamos um risco de
câncer de próstata aproximadamente 40% maior”, disse uma das autoras do estudo,
Isabel Drake.
A partir da análise da dieta masculina, os pesquisadores
suecos também descobriram que uma dieta rica em carboidratos, com arroz e
massas, aumentou em 31% o risco de contrair formas mais leves de câncer de
próstata – que muitas vezes não exigem tratamento. Comer muito açúcar no café
da manhã (como cereais açucarados) aumentou esse índice para 38%.
Estudos anteriores já haviam demonstrado que imigrantes
chineses e japoneses que viviam nos Estados Unidos, o maior consumidor de
refrigerantes do mundo, desenvolviam câncer de próstata com mais frequência do
que os compatriotas que permaneceram em seu país.
As mulheres também têm muitos motivos para parar de tomar
refrigerante. Além de todos os problemas citados acima, o consumo da bebida
aumenta em 80% o risco de acidente vascular cerebral em mulheres.[DailyMail
Teste simples poderia diminuir o risco de câncer de próstata
pela metade.
Um procedimento, que custa apenas cerca de 27 reais, pode
diminuir o risco dos homens de ter câncer de próstata, e identificar as pessoas
em maior perigo de morrer por causa da doença – o segundo câncer mais letal
entre a população masculina – ou de metástase, que é quando o câncer se espalha
para outros órgãos.
A afirmativa baseia-se em um estudo que recolheu amostras de
sangue de 1167 homens com 60 anos em 1981, e acompanhou a saúde deles até a
idade de 85.
Atualmente, existe uma controvérsia envolvendo testes já
disponíveis quanto ao momento ideal para administrá-los.
O medo é de que muitos homens sejam “superdiagnosticados” e fiquem tão preocupados que se submetam a cirurgias desnecessárias e arriscadas.
O medo é de que muitos homens sejam “superdiagnosticados” e fiquem tão preocupados que se submetam a cirurgias desnecessárias e arriscadas.
Mas o novo estudo sugere que 60 é uma idade boa para fazer o
teste, que pode definitivamente eliminar o risco da doença tornar-se fatal em
até 50% dos homens.
O procedimento permitiria que os médicos concentrassem seus
recursos escassos nas pessoas mais suscetíveis a desenvolver e morrer da
doença, para tratar cada um deles conforme suas necessidades.
O teste, muito simples, funciona destacando os níveis do
antígeno prostático específico (APE) no sangue, uma proteína que pode vazar da
próstata e células tumorais. Cerca de 90% das mortes por câncer de próstata
ocorrem em homens com níveis mais elevados de APE.
O câncer tem desenvolvimento geralmente lento, levando até 15
anos para se espalhar para outras partes do corpo. Por isso, os cientistas
acreditam que homens com níveis de APE abaixo da média na idade de 60 anos não
precisam se preocupar com a ameaça.
Os resultados da pesquisa sugerem que é improvável que os
homens COM 60 anos de idade E baixas concentrações de APE desenvolvam câncer e,
mesmo que desenvolvam, é improvável que ele se manifeste durante a sua vida e
ainda menos provável que se torne uma ameaça.
Por outro lado, um quarto dos homens com APE elevado aos 60
anos de idade tem 26 vezes mais chances de morrer de câncer de próstata.
Segundo os pesquisadores, dos 5% dos homens com níveis mais elevados de APE,
apenas um em cada seis vai morrer de câncer de próstata com a idade de 85.
Dessa forma, os médicos poderiam, então, concentrar a atenção
e recursos em pessoas com maior risco da doença, e os pacientes com APE baixo
não precisariam ser expostos a triagens potencialmente perigosas e tratamentos
posteriores.
Alguns médicos discordam sobre a importância do teste, porque
mais de 65% dos homens com APE elevado não têm câncer, o que aumenta o risco de
erros de diagnóstico.
No início deste ano, na Grã-Bretanha, foi relatado que um
quinto dos homens na faixa etária de risco que pediram um teste de APE teve seu
pedido recusado.
Porém, o estudo recente sugere que os homens podem fazer o
teste, mas se forem diagnosticados com APE baixo, não devem fazer quaisquer
outros testes de câncer de próstata, como a biópsia, o que pode causar
impotência e incontinência mais tarde.
Segundo especialistas, a abordagem orientada ao novo teste é
preferível a um programa de triagem, que significa realizar testes nos homens
em intervalos regulares durante vários anos.
No entanto, este é um estudo inicial, envolvendo apenas 1.000
homens na Suécia, e mais pesquisas a longo prazo, com número e diversidade
maior de homens, são necessárias antes de concluir que esse método de teste
realmente é a melhor opção. [Telegraph]
Café parece diminuir chance de morte por câncer de próstata.
Nem sempre beber muito café faz bem, mas para os homens, tem
um grande benefício: segundo um novo estudo, beber seis ou mais xícaras de café
por dia pode reduzir o risco de câncer de próstata fatal em até 60%.
Os efeitos potencialmente benéficos do café têm recebido
muita atenção nos últimos anos. O consumo de café já foi associado a um menor
risco de diabetes tipo 2, mal de Parkinson e câncer de fígado, entre outras
condições. Na semana passada, pesquisadores suecos relataram que as mulheres
que bebiam pelo menos cinco xícaras por dia tinham um risco menor de
desenvolver certo tipo agressivo de câncer de mama.
Cientistas já haviam explorado uma possível ligação entre o
café e o câncer de próstata, mas os estudos feitos tiveram resultados mistos e
eram pequenos. A nova pesquisa é a maior de seu tipo, envolvendo cerca de
48.000 homens.
A cada quatro anos, entre 1986 e 2006, os participantes
relataram a quantidade de café consumida por dia. Durante o período de
acompanhamento (que durou até 2008), 5.035 homens desenvolveram câncer de
próstata.
Em 642 desses casos, o câncer foi considerado letal, o que
significa que os tumores se propagaram e os homens morreram da doença. O
consumo de café foi ligado a apenas um risco ligeiramente mais baixo de todos
os cânceres de próstata, mas a mudança no risco foi pronunciada para o câncer
letal.
Comparado com os homens que não bebiam café, aqueles que
bebiam pelo menos seis xícaras por dia tinham um risco 60% mais baixo de ter
câncer letal, e os que bebiam de uma a três xícaras por dia tinham um risco 30%
mais baixo.
A diminuição do risco de câncer existiu independentemente dos
homens beberem café descafeinado ou cafeinado, o que sugere que o benefício
pode vir de uma propriedade do café que não a cafeína.
Segundo os pesquisadores, o café tem um monte de efeitos
biológicos diferentes, e muitos deles parecem ser relacionados ao câncer de
próstata.
O café é uma importante fonte de antioxidantes e também tem
efeitos positivos no metabolismo da glicose e insulina (especialistas acreditam
que a insulina desempenha um papel na progressão do câncer de próstata).
O café também parece influenciar os níveis de hormônios
sexuais, como testosterona e outros, que têm um papel no câncer de próstata.
Os pesquisadores alertam, no entanto, que os resultados não
provam que o café diretamente previne câncer de próstata agressivo. O estudo
mostra apenas uma associação, embora seja uma relativamente forte, já que os
pesquisadores foram capazes de levar em conta informações detalhadas sobre as
dietas dos homens e outros fatores que podem afetar o risco de câncer de
próstata, como histórico familiar, tabagismo, obesidade e atividade física.
Ainda assim, por enquanto, as descobertas não são
convincentes o suficiente para os médicos recomendarem que os homens de
meia-idade aumentem sua ingestão de café.[CNN]
Cachorros podem detectar câncer de próstata.
Um estudo francês mostrou que cachorros, de uma determinada
raça, se treinados, podem identificar pessoas que sofrem com câncer de
próstata.
A raça – os cães pastores belgas – podem ser treinados para essa
finalidade.
Médicos do Hospital Tenon, de Paris, treinaram cachorros para
distinguir o cheiro da urina de homens que têm câncer de próstata e aqueles que
não têm a doença. No fim do treinamento, os cães puderam identificar
corretamente 63 de 66 “amostras”.
Pode parecer bizarro, mas os especialistas dizem que o olfato
dos cães pode ser 100 mil vezes mais apurado do que o dos humanos. Os
pesquisadores acham que os cães reconhecem o cheiro de alguma molécula
específica que aparece no organismo dos homens que sofrem com o câncer de
próstata e, por conseqüência, na urina deles.
Uma nova parte da pesquisa quer descobrir que molécula é essa.
Os cientistas estão otimistas, mas o estudo precisa ser feito
em uma escala maior para que seus resultados sejam comprovados. Afinal há a
hipótese de que os cachorros conseguiriam “ler”, de certa forma, através de
alguma reação de seus treinadores, se a amostra era de alguém com câncer ou não
– sabe-se que os cães podem identificar muito facilmente as reações humanas.
Se os resultados forem comprovados, o teste canino pode ser
mais efetivo para identificar o câncer de próstata do que os testes de sangue,
usados para esse propósito.[LiveScience]
Teste de urina pode melhorar diagnóstico de câncer de
próstata.
Segundo uma nova pesquisa, um teste de urina pode ser melhor
para identificar o risco de um homem de desenvolver câncer de próstata do que
os métodos existentes.
A maioria das biópsias de próstata é feita se um teste para
um antígeno prostático específico (PSA, na sigla em inglês) demonstra níveis
elevados. Mas o teste de PSA tem suas deficiências – pode aparecer como elevado
quando o câncer não está presente, e não mostra benefício claro em termos de
ajudar os homens a viverem mais tempo.
O novo teste de urina procura por uma alteração genética que
ocorre em alguns tipos de câncer de próstata, e seus resultados poderiam ser
usados para separar os homens em grupos de alto, médio e baixo risco.
Segundo os pesquisadores, o exame de urina poderia ser feito
depois que um homem descobrir que tem níveis elevados de PSA, para orientar a
decisão sobre se uma biópsia deve ser feita ou não.
O teste é baseado em um estudo de 2005 feito pelos mesmos
pesquisadores, que identificou uma alteração genética presente em 50% dos
cânceres de próstata identificados por teste de PSA.
Essa alteração – a fusão de dois genes chamados TMPRSS2 e ERG
– faz com que as células produzam uma determinada proteína, e o novo estudo
mostra que o material genético envolvido na produção dessa proteína pode ser
detectado na urina.
Ao combinar o novo teste de urina com um teste para um
antígeno prostático específico, os pesquisadores puderam dizer se um homem
tinha câncer de próstata melhor do que poderiam fazer apenas com o teste de
PSA.
Mais de 1.000 homens participaram do estudo. Com base nos
resultados, os pesquisadores conseguiram separá-los em grupos de risco.
Biópsias subsequentes resultaram em um diagnóstico de câncer em 21% dos casos
de baixo risco, 43% de risco médio e 69% de risco alto.
O estudo, no entanto, foi limitado. 85% dos participantes
eram caucasianos, então pesquisas adicionais são necessárias para determinar se
as descobertas se estendem a todas as etnias. Também, como todos os homens no
estudo já tinham feito o teste de PSA, outra pesquisa terá de analisar a
utilidade do teste de urina em homens que não tenham sido submetidos a testes
de PSA.[LiveScience]
O remédio milagroso que mata todo tipo de câncer.
Um único remédio conseguiu diminuir ou até matar cânceres de
ovário, cólon, cérebro, fígado e bexiga transplantados para ratos.
O tratamento consiste em um anticorpo que bloqueia um sinal –
que engana o sistema imunológico – das células cancerosas.
Uma década atrás, o biólogo Irving Weissman, da Universidade
de Stanford, descobriu que as células de leucemia produziam altos níveis da
proteína CD47. Essa proteína também está presente em células sanguíneas
saudáveis, servindo como um sinalizador para não serem destruídas. Dessa
maneira, o câncer consegue enganar nosso sistema imunológico.
“O que revelamos é que a CD47 não é importante apenas em
leucemias e linfomas”, afirma Weissman. “Está em todo tumor humano primário que
testamos”. O laboratório de Weissman acabou descobrindo que todas as células
cancerígenas possuem mais da proteína do que as saudáveis.
A equipe transplantou tumores humanos para as patas de ratos,
onde eles poderiam ser facilmente monitorados. Quando os animais receberam
remédios anti-CD47, os tumores encolheram e não se espalharam pelo resto do
corpo.
Em todos os ratos que receberam tumores humanos de bexiga,
por exemplo, o câncer se espalhou para o sistema linfático. No caso dos que
receberam o tratamento, apenas um em cada 10 apresentou sinais do câncer ter se
espalhado nesse sistema. No geral, o tumor implantando ficou menor após o
tratamento. No caso de cinco ratos com células cancerígenas de mama, os animais
ficaram sem sinais de câncer até quatro meses após o fim do tratamento.
“Nós mostramos que mesmo quando o tumor já tomou conta, o
anticorpo pode curar
o tumor ou diminuir seu crescimento, prevenindo a metástase”, afirma
Weissman.
Uma questão importante, que surge agora, é como os anticorpos
de CD47 vão complementar os tratamentos existentes. Quando usados em conjunto
com a quimioterapia, por exemplo, isso pode ser contraprodutivo, já que o
stress desse tratamento poderia fazer com que as células normais produzam mais
CD47 do que o comum.
“Nós já temos dados suficientes para afirmar que nós vamos
passar para a fase de testes em humanos”, afirma Weissman. [ScienceNow]
Vitamina E em excesso pode aumentar o risco de câncer de
próstata.
Ao contrário do que pode se pensar, nem todas as vitaminas
fazem bem. Em excesso, algumas podem ser prejudiciais. Pesquisadores americanos
descobriram que homens que tomam mais de 400 unidades internacionais (UI) de
vitamina E diariamente têm 17% mais chances de desenvolver câncer de próstata
em sete anos.
Pesquisadores estavam tentando confirmar estudos anteriores
que indicavam que a vitamina E e o selênio ajudam a prevenir o câncer de próstata,
mas descobriram que o efeito é justamente o contrário. A dose que eles
estudaram é quase 20 vezes maior do que a quantidade diária recomendada de 22,4
UI.
Pesquisadores acompanharam 35 mil homens na faixa dos 50 anos
e descobriram que, para cada mil homens que tomam suplementos de vitamina E, 76
desenvolvem câncer de próstata. Entre os 1009 homens que tomaram placebo, 65
desenvolveram a doença.
Isso indica que os consumidores precisam ser céticos quanto
aos possíveis bons efeitos de suplementos não regulamentados, que ao invés de
serem benéficos, trazem riscos. O aumento observado de 17% nos casos de câncer
em homens que ingerem suplementos em grande escala mostra o grande potencial de
substâncias aparentemente inócuas.
Como a falta de vitamina E pode levar a problemas musculares,
ela é comumente incluída em multi suplementos vitamínicos. Suplementos
dietéticos são muitas vezes tomados sem orientação médica, principalmente
porque as pessoas tendem a pensar que eles não apresentam riscos à saúde.
Para reduzir o risco de câncer de próstata, é importante que
os homens mantenham uma dieta saudável e equilibrada para assegurar o nível
adequado de vitaminas e minerais que necessitam.
A vitamina E não pode ser cortada do cardápio, apenas não
deve ser ingerida em excesso. Essa vitamina é essencial e tem uma série de
funções vitais no corpo, incluindo um importante papel como antioxidante,
protegendo as proteínas e lipídios da oxidação. Ingerir 540 miligramas ou menos
de vitamina E por dia não causa dano algum para saúde.[Telegraph]
Masturbação pode levar a câncer de próstata?
Um novo estudo aponta que homens com vida sexual ativa, entre
seus 20 e 30 anos, têm maior probabilidade de desenvolver câncer de próstata –
e as chances do desenvolvimento da doença aumentam se a masturbação for um ato
freqüente.
De acordo com o autor da pesquisa, Polyxeni Dimitropoulou, os
estudos do câncer de próstata normalmente estão relacionados a homens que já
estão na meia-idade (a doença aparece em homens mais velhos). Sendo assim, os
cientistas estão interessados nesse provável elo entre a anomalia das células e
a vida sexual na juventude do paciente.
A pesquisa foi feita da seguinte forma: dois grupos de homens
com menos de 60 anos foram formados – os que tinham câncer de próstata
diagnosticado e os que não apresentavam sinal da doença. Entre os doentes, 34%
tinha o hábito de se masturbar enquanto estava na faixa dos vinte anos. Essa
porcentagem, entre homens saudáveis, é 20%. Uma situação similar foi verificada
na faixa etária dos 30 anos.
Para Dimitropoulou, os hormônios têm um papel decisivo no
câncer de próstata e é comum que homens com a doença sejam submetidos a
tratamentos de redução hormonal para que o câncer não aumente ou se espalhe
pelo organismo. “Como os hormônios estão ligados com o ato sexual, o homem que
tiver a vida sexual mais ativa teria maiores chances de desenvolver câncer de
próstata, já que seus hormônios seriam, também, mais ativos”. No entanto, o
pesquisador admite que, para ter conclusões mais acertadas, é necessário um
conhecimento maior do corpo humano.
Outro resultado espantoso que a pesquisa revelou é que, se
nos homens mais jovens a vida sexual ativa pode aumentar o risco de câncer de
próstata, nos mais velhos acontece o contrário. O estudo indicou que, a partir
dos cinqüenta anos, uma vida sexual mais ativa e a própria masturbação podem
prevenir o câncer. A explicação fornecida pelos pesquisadores é a de que,
durante o ato, toxinas acumuladas na “área” são liberadas, reduzindo os riscos.
Mas eles afirmam, novamente, que maiores estudos são necessários para chamar
esses resultados de conclusivos.
Outras curiosidades reveladas pela pesquisa:
- 59%
dos homens de ambos os grupos revelaram que praticaram atos sexuais (seja
masturbação ou o modo “tradicional”) 12 vezes, ou mais, dos 20 aos 30 anos
de idade. O número diminuiu sempre, a cada dez anos de idade adquiridos.
- 39% do
grupo com câncer de próstata possuíam seis parceiras, ou mais, comparado
com 30% do outro grupo.
- Os
homens com câncer de próstata eram mais propensos a terem doenças
sexualmente transmissíveis. [Live Science]
Orégano mata células de câncer de próstata.
Pizza com ou sem orégano? A partir de hoje, aposto que muitos
homens vão fazer questão de comer esse tempero.
Pesquisadores da Universidade de Long Island, nos Estados
Unidos, descobriram que essa erva amplamente empregada na cozinha do
Mediterrâneo pode ser utilizada para ajudar a tratar o câncer de próstata.
No Brasil, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer
(Inca), o câncer de próstata é o segundo mais comum entre homens – atrás apenas
do câncer de pele não melanoma. Em valores absolutos, é o sexto tipo mais comum
no mundo, o que representa cerca de 10% dos casos totais de cânceres. Só neste
ano, estima-se que sejam diagnosticados mais de 60 mil novos casos de câncer de
próstata. E vale ressaltar que sua taxa de incidência é seis vezes maior nos
países desenvolvidos que nos países em desenvolvimento.
Entre as opções de tratamento, merecem destaque as cirurgias,
quimioterapias, terapias hormonais e terapias imunes. Mas, infelizmente, todos
esses tratamentos estão associados a complicações ou a efeitos colaterais
graves.
Coordenadora da pesquisa, a médica Supriya Bavadekar testou
um dos componentes do orégano – a substância carvacrol – em células cancerosas
de próstata. Resultado: o carvacrol induziu apoptose (termo científico para
morte celular programada, que é um tipo de autodestruição celular ordenada) nas
células doentes.
Agora, Bavadekar tentará entender como a substância faz isso.
“Sabíamos que o orégano possuía propriedades antibacterianas e anti-inflamatórias,
mas seus efeitos sobre células cancerosas eleva seu status”, conta a médica. [ScienceDaily]
Observação:
Um detalhe; o uso culinário do orégano é diferente do uso
medicinal. Não adianta carregar a pizza de orégano, ou melhor, dizendo, não se
sabe se carregar a pizza de orégano tem o mesmo efeito obtido no experimento.
CÂNCER DESAPARECE APÓS TRATAMENTO QUE
UTILIZA VÍRUS.

Usando a famosa estratégia do “cavalo de Troia” (em que um “presente”
aparentemente inofensivo vem carregado de “soldados”), cientistas conseguiram
destruir tumores de próstata em cobaias – tratamento que, se mostrar resultados
igualmente bons em humanos, pode revolucionar o combate ao câncer.
No lugar de um cavalo, a equipe usou macrófagos (“células
brancas”, do sistema imunológico, que atacam organismos invasores) e, ao invés
de soldados gregos, um tipo de vírus capaz de se tornar “passageiro” de células
brancas e driblar o sistema imunológico.
“Cavalo de
Tróia” é usado para matar células cancerosas
Depois de um tratamento com quimioterapia ou radioterapia, o
corpo envia uma grande quantidade de células brancas para recuperar a região
afetada. “Nós aproveitamos essa onda para coletar quantas dessas células
pudermos para levar os vírus ao centro do tumor”, explica a professora Claire
Lewis, da Universidade de Sheffield. Eles iniciaram o tratamento dois dias
depois de encerrar as seções de quimioterapia.
Algas podem
matar células de câncer
No começo, cada macrófago continha apenas poucos vírus.
Depois que os tumores foram invadidos, contudo, os vírus começaram a se
multiplicar e, em apenas 12h, cada macrófago liberou cerca de 10 mil vírus –
que infectaram e mataram as células cancerígenas.
Garota de 17 anos inventa nanopartícula que mata células
cancerosas
O tratamento foi um sucesso. “Ele erradica completamente o
tumor e o impede de crescer novamente”, destaca Lewis. Ao final de 40 dias,
todos os ratos estavam vivos e não tinham qualquer sinal de câncer – muitos dos
que receberam outros tratamentos, contudo, não sobreviveram ou tiveram tumor
recorrente.
Embora considere o tratamento extremamente promissor, a
pesquisadora lembra que outras descobertas que funcionaram com ratos não
tiveram bons resultados em humanos. Assim, ela pretende fazer testes com
voluntários já no próximo ano.[BBC]
Com informações de :http://hypescience.com/
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