Operações policiais contra pedofilia continuam com dezenas de prisões em todo o país.
16:18Brasília, Brasil e o mundo sem retoques!
COMBATE A PEDOFILIA; OPERAÇÕES VÃO SER INTENSIFICADAS.
Operação internacional de combate à pedofilia prende sete no
PR.
DENUNCIE, NÃO SEJA OMISSO!
Uma operação internacional de combate ao crime de abuso e
exploração de crianças e adolescentes da Polícia Federal (PF) prendeu 19
pessoas, sendo 18 em flagrante, em 11 estados do país, entre eles o Paraná.
Sete dos suspeitos presos são de cidades
paranaenses e foram flagrados em posse de material pornográfico com crianças e
adolescentes. Quatro dos presos estavam em Curitiba.
Além dos sete do Paraná, foram presos dois suspeitos no Rio Grande do Sul, um no Rio de Janeiro, um em Minas Gerais e oito em São Paulo (sendo uma dessas prisões cumprida na modalidade preventiva). Está prevista também a prisão de um brasileiro suspeito que mora nos Estados Unidos e um segundo sujeito também brasileiro e residente naquele país é investigado.
Para a operação foram expedidos 86 mandados de busca e apreensão e 30 de condução coercitiva na ação batizada como Operação Glasnost (que significa transparência, em russo, segundo a PF).
Além dos sete do Paraná, foram presos dois suspeitos no Rio Grande do Sul, um no Rio de Janeiro, um em Minas Gerais e oito em São Paulo (sendo uma dessas prisões cumprida na modalidade preventiva). Está prevista também a prisão de um brasileiro suspeito que mora nos Estados Unidos e um segundo sujeito também brasileiro e residente naquele país é investigado.
Para a operação foram expedidos 86 mandados de busca e apreensão e 30 de condução coercitiva na ação batizada como Operação Glasnost (que significa transparência, em russo, segundo a PF).
O termo foi utilizado para nomear a
ação porque a maioria dos suspeitos teria cometido crimes por meio de um site
de compartilhamento de fotos hospedado na Rússia.
Os investigados estariam envolvidos com a produção e o compartilhamento de imagens na internet relacionadas à exploração sexual de crianças e adolescentes. Segundo o delegado da PF Flavio Setti as vítimas nas imagens tinham de 6 meses a 16 anos de idade e eram de ambos os sexos. Entre os alvos estão um um Policial Militar, um oficial da Aeronáutica, diversos professores e também um chefe de grupo de escoteiros.
A investigação durou 24 meses e nos casos em que foram identificados abusadores, foram tomadas providências para que os abusos fossem interrompidos. Mais de duzentos suspeitos continuam sob investigação da Polícia Federal após o cumprimento dos mandados desta terça-feira, que conta com a participação de cerca de 400 policiais.
O delegado disse que havia uma troca de imagens e isso gerava um círculo vicioso de abuso para obter novos materiais pornográficos. "Além de eles incentivarem a prática absurda da pedofilia pelo compartilhamento de imagens, acabam também produzindo imagens para usar como moeda de troca e conseguir novos materiais."
Segundo Setti só a posse de imagens com pornografia infantil já é crime pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), com pena prevista de um a quatro anos de reclusão. Se há o compartilhamento dessas imagens a pena aumenta para de três a seis anos e se há comprovação do abuso sexual a punição é maior ainda.
Integram a lista de onde ocorreu a operação Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro, Alagoas, Ceará, Maranhão, Minas Gerais, Bahia e Goiás. No Paraná foram cumpridos mandados nas cidades de Fazenda Rio Grande, Curitiba, Almirante Tamandaré, Mandirituba, Paranavaí, Campo Mourão, Maringá, Londrina, Santo Antônio da Platina e Apucarana.
Coleta de material genético
Outra medida tomada no caso é a coleta de material genético de suspeitos. A intenção é colocar amostras de DNA dos possíveis criminosos em bases de dados que permitam cruzar as informações com as investigações de casos de abuso e exploração de crianças e adolescentes.
Conforme a PF, mandados de busca e apreensão também devem ser cumpridos nos Estados Unidos, em residências de brasileiros no país. O FBI (o equivalente à PF no Brasil) deve prestar auxílio aos policiais do Brasil.
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