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MAIS UMA DO RENAN DE PRESENTE PARA OS AMIGOS DA CORTE
O Senado escolheu nesta terça-feira
o advogado Bruno Dantas para assumir a vaga de ministro do TCU (Tribunal de
Contas da União). Com o apoio do PMDB e do presidente do Senado, Renan
Calheiros (PMDB-AL), Dantas derrotou em votação secreta outros dois candidatos
indicados por senadores do grupo dos "independentes".
O nome de Dantas ainda precisa ser aprovado pela Câmara para que o advogado assuma a vaga do ex-ministro Valmir Campelo no tribunal, uma vez que ele foi indicado pelo próprio Congresso. Os três técnicos disputavam o cargo depois que o senador Gim Argello (PTB-DF) desistiu da disputa em meio à ameaça de não ser empossado por ser alvo de condenação judicial.
O nome de Dantas ainda precisa ser aprovado pela Câmara para que o advogado assuma a vaga do ex-ministro Valmir Campelo no tribunal, uma vez que ele foi indicado pelo próprio Congresso. Os três técnicos disputavam o cargo depois que o senador Gim Argello (PTB-DF) desistiu da disputa em meio à ameaça de não ser empossado por ser alvo de condenação judicial.
Argello foi indicado por Renan, com
o apoio do PMDB, mas recuou da disputa depois de admitir que havia sido
condenado judicialmente no Distrito Federal, em duas instâncias. O cargo exige
"reputação ilibada", por isso servidores do TCU e o próprio
presidente do órgão, Augusto Nardes, fizeram campanha contra o seu nome.
Dantas derrotou Fernando Moutinho,
consultor do Senado, e Sérgio Mendes, auditor do TCU. O indicado por Renan
recebeu 47 votos, contra 11 recebidos por Moutinho e dois por Sérgio Mendes.
Moutinho foi indicado pelos
"independentes" para disputar a vaga com Gim, mas o grupo manteve seu
nome mesmo após a desistência do senador. Mendes foi uma indicação isolada do
senador Vicentinho Alves (SDD-TO).
Nos bastidores, os três candidatos travaram
uma disputa pelo cargo, com trocas de dossiês e acusações. Um dos textos
distribuídos por adversários de Dantas acusava o advogado, que é ex-conselheiro
do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), de ter que cumprir uma
"quarentena" de 2 anos antes de assumir vagas em tribunais
superiores.
Senadores que o apoiam, porém,
destacam que a regra não vale para o TCU por não se tratar de um tribunal do
Poder Judiciário.
Dantas também foi acusado de ter um
curso de pós-graduação financiado pelo Senado mesmo sem cumprir expediente na
instituição, já que na época era conselheiro do CNMP (Conselho Nacional do
Ministério Público) e depois do CNJ.
Segundo o Senado, o pagamento é
legal porque Dantas não se afastou oficialmente de suas funções na Casa.
"A vedação somente se aplica ao servidor que se afasta do exercício das
atribuições", disse a Casa em nota.
Um dos adversários derrotados por
Dantas, o consultor do Senado Fernando Moutinho foi acusado de receber salário
acima do teto constitucional de R$ 29,4 mil.
O próprio TCU proibiu o pagamento
dos chamados "supersalários" no Legislativo. O consultor confirmou
receber além do teto, mas disse que não tem "ingerência" sobre os
salários oferecidos pelo Senado.
Responsável por indicar o auditor
Sérgio Mendes para a vaga, Vicentinho Alves teria o escolhido como
"agrado" ao ex-presidente do TSE Ayres Britto.
Durante sua gestão à
frente do TSE, Britto participou da cassação de um adversário político de Alves,
o que posteriormente viabilizou sua ida ao Senado. Vicentinho Alves negou
ingerência do ex-ministro na indicação.
E Assim o Brasil caminha... para o buraco cada vex mais fundo...
http://mccouto.blogspot.com.br/
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