SHOPPING JK TEM ALVARÁ CASSADO PELA ADMINISTRAÇÃO REGIONAL DE TAGUATINGA
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A administração de Taguatinga anulou o processo de
licenciamento e o alvará de construção do Shopping JK, em Taguatinga, no Distrito Federal.
A decisão foi tomada após recomendação do Ministério Público devido a
irregularidades encontradas na aprovação do projeto arquitetônico e na
construção do edifício.
O G1 não conseguiu contato com a empresa do
ex-governador Paulo Octávio, responsável pelo centro comercial, até a
publicação desta reportagem.
O Shopping JK foi construído na avenida Hélio Prates, entre
Taguatinga e Ceilândia, e começou a funcionar em novembro do ano passado, mesmo
sem o "Habite-se", documento que atesta que o empreendimento
está de acordo com a legislação.
Inauguração contou com presenças expressivas do atual governo e deputados distritais...
Enquanto lá fora a população protestava contra as irregularidades!
À época, a empresa disse que a autorização para funcionar não
havia sido emitida porque o processo, que estava na administração deTaguatinga,
foi apreendido pela Polícia Civil. O empreendimento foi alvo de operação da
polícia por suspeita de ter a construção autorizada por servidores da
administração após pagamento de propina.
Segundo o MP, a Agefis já exigiu a apresentação do novo
projeto arquitetônico para constatar o que foi efetivamente construído, uma vez
que a obra não corresponde ao projeto aprovado pela administração de
Taguatinga.
Em uma ação ajuizada em novembro, o MP solicitou a imediata interdição
do centro comercial e a paralisação das obras, que ainda estão em andamento. A
Secretaria de Transparência e Controle, a Agefis e a Procuradoria-Geral do DF
também apontaram irregularidades envolvendo a construção do centro de compras.
A Agefis informou que o centro comercial tem funcionado com
uma liminar da Justiça.
Operação
No ano passado, a Polícia Civil prendeu temporariamente os ex-administradores Sidney de Oliveira, de Águas Claras, e Carlos Albertos Jales, de Taguatinga, por suspeita de participação em um esquema de corrupção de agentes públicos para concessão de alvarás de empreendimentos imobiliários no DF. Eles foram exonerados.
No ano passado, a Polícia Civil prendeu temporariamente os ex-administradores Sidney de Oliveira, de Águas Claras, e Carlos Albertos Jales, de Taguatinga, por suspeita de participação em um esquema de corrupção de agentes públicos para concessão de alvarás de empreendimentos imobiliários no DF. Eles foram exonerados.
A polícia disse que o grupo atuava para permitir a construção
de imóveis que violavam as normas urbanísticas. O Ministério Público chegou a
pedir a prisão do empresário Paulo Octávio, mas a solicitação foi negada pelo
Tribunal de Justiça.
G-1 DF
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