DECRETO DA CORREÇÃO DA TABELA DO IR JÁ FOI PUBLICADA- AUDITORES DA RECEITA NÃO GOSTARAM.
15:14Brasília, Brasil e o mundo sem retoques!A medida provisória (MP) com a correção da tabela do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF), anunciada pela presidenta Dilma Rousseff no último dia 30, foi publicada no último dia 2, no Diário Oficial da União.
Segundo o Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal,
“quando se corrige a tabela do IRPF abaixo da inflação oficial, todos os
trabalhadores são prejudicados”. O percentual de correção da tabela é 4,5%.
A correção fica abaixo do índice de inflação projetada para
este ano, entre 6,1% e 6,2%, de acordo com o Banco Central. Pela nova tabela,
que passa a valer a partir de 2015, quem receber por mês até R$ 1.868,22 estará
isento.

Pagará alíquota de 22,5% a pessoa que tiver rendimentos
mensais entre R$ 3.733,20 e R$ 4.664,68 e, mensalmente, serão descontados R$
630,10. O trabalhador que receber acima de R$ 4.664,68 será taxado em 27,5% e o
desconto mensal para o Leão será R$ 863,33.
De acordo com a MP, a isenção mensal para aposentadoria e
pensão, hoje em R$ 1.787,77, passará para R$ 1.868,22 em 2015. Os gastos com
educação poderão ser deduzidos em até R$ 3.527,74. Em 2014, o valor corresponde
a 3.375,83. Já a dedução por dependente passará de R$ 2.156,52 para R$ 2.253,56.
A MP também faz a correção da dedução simplificada opcional,
que em 2014 será R$ 15.880,89 e para o ano-calendário de 2014 passa a ser R$
16.595,53. Mesmo abaixo do índice de inflação, o governo estima impacto fiscal
de R$ 5,3 bilhões para 2015.
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NOTA COMPLEMENTAR:
A manutenção
do percentual de 4,5% de correção da tabela do Imposto de Renda Pessoa Física
(IRPF) para 2015, anunciada
pela presidente Dilma Rousseff em pronunciamento em rede nacional de
rádio e TV na noite de ontem (30), agrava uma defasagem que atualmente está em
61,42% ante a inflação oficial. A avaliação foi feita nesta quinta-feira (1º)
pelo presidente do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal
(Sindifisco Nacional), Cláudio Damasceno. No pronunciamento, a presidenta não
informou o percentual de correção. O ministro da Secretaria de Comunicação da
Presidência da República, Thomas Traumman, informou que o percentual será 4,5%.
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