JOAQUIM RORIZ- SEMPRE UMA CARTA NA MANGA: AGORA VEM CANDIDATO A DEPUTADO DISTRITAL.
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JOAQUIM RORIZ
RESOLVE SAIR CANDIDATO A DEPUTADO DISTRITAL
O empresário Luiz Estevão lançou a sugestão, incentivou o
aliado, e o projeto começa a vingar. Depois de ser quatro vezes chefe do
Executivo no Distrito Federal, Roriz pretende participar da campanha na disputa
a deputado distrital. Apesar de parecer um projeto mais modesto para quem já
teve tanto poder no DF, a candidatura pode ajudar o grupo político do
ex-governador.
Na mesa, Roriz reuniu Estevão, que é presidente regional do
PRTB, a mulher, Weslian, as duas filhas políticas, a deputada federal Jaqueline
Roriz (PMN-DF) e a distrital Liliane Roriz (PRTB), além dos dois assessores
mais próximos, Valério Neves e José Flávio de Oliveira. O assunto surgiu
durante o encontro, e o ex-governador topou. A expectativa entre aliados é de
que Roriz, dono de um eleitorado fiel em todas as disputas, poderá se eleger
com facilidade na votação marcada para o começo de outubro. No último pleito,
Weslian Roriz foi para o segundo turno contra Agnelo Queiroz (PT), com os votos
do marido, mesmo sem nenhuma experiência política.
Caso seja eleito deputado com expressiva votação, o
ex-governador conseguirá puxar votos para montar uma bancada na Câmara
Legislativa. Para eleger um distrital, são necessários 65 mil votos. “O Luiz
(Estevão) fez o convite. Meu pai agradou da ideia”, conta a distrital Liliane
Roriz. “Ele anda muito animado depois da absolvição no processo que levou à
renúncia”, acrescenta a filha caçula do ex-governador. No último dia 15, o juiz
Jansen Fialho, da 3ª Vara de Fazenda Pública do DF, julgou improcedente uma
ação de improbidade administrativa movida pelo Ministério Público do Distrito
Federal e Territórios (MPDFT) contra Roriz por favorecimento no episódio
conhecido como “Bezerra de ouro”.
Na ação, os promotores de Justiça do Grupo de Atuação
Especial contra o Crime Organizado (Gaeco), antigo Núcleo de Combate às
Organizações Criminosas (Ncoc), sustentam que, em 2007, Roriz usou a influência
de ex-governador e senador para que o então presidente do Banco de Brasília
(BRB), Tarcísio Franklim de Moura, determinasse o saque de um cheque do Banco
do Brasil no valor de R$ 2,2 milhões emitido pelo empresário Nenê Constantino.
A decisão favorável a Roriz é de primeira instância e pode ser revertida em
apelação do Ministério Público. Para o grupo rorizista, no entanto, a sentença
é uma vitória política fundamental para reacender os planos do cacique de
retornar às urnas, embora a saúde de Roriz inspire cuidados. O ex-governador
sofre de doença renal crônica e está na fila de transplante de rim.
http://sandrogianelli.com.br/
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