BETY FRIEDAN,SEU LIVRO E SUA INFLUENCIA ATÉ HOJE SOBRE O UNIVERSO FEMININO
20:13Carlos Alberto-Há 40 anos vivendo Brasília!
"A
Mística Feminina"
- 50 anos de Betty Friedan - autora de
"Mística Feminina"
-Os 50 anos
do livro da escritora Betty Friedan: a feminista que estremeceu a
América e o Ocidente;
A publicação de “A Mística
Feminina”, em 1963, causou um enorme impacto na sociedade norte-americana,
abalando os padrões patriarcais e consumistas, rejeitando o casamento e
maternidade como formas únicas de existência da mulher, inaugurando um novo
estádio no Feminismo do Ocidente.
O livro, que se tornou ‘best seller’ nos
Estados Unidos, publicado em 1963, discutia a crise de identidade feminina,
analisando minuciosamente a construção da imagem da mulher como dona de casa
perfeita, mãe e esposa.
Tornou-se um dos principais desencadeadores da chamada
segunda onda feminista que varreu o Ocidente.
Conhecida por remodelar as atitudes dos americanos em relação à vida e os direitos das mulheres, Betty Naomi Goldstein, mais conhecida como Betty Friedan, foi uma importante ativista feminista estado-unidense do século XX.
Conhecida por remodelar as atitudes dos americanos em relação à vida e os direitos das mulheres, Betty Naomi Goldstein, mais conhecida como Betty Friedan, foi uma importante ativista feminista estado-unidense do século XX.
Participou também de movimentos marxistas e judaicos.
Curiosamente, morreu no dia de seu 85º aniversário, em sua
casa em Washington.
De acordo com a porta-voz da família, a causa da morte foi falência
cardíaca congestiva.
Nasceu em 04/02/1921 e faleceu em 04/02/2006.
Nasceu em 04/02/1921 e faleceu em 04/02/2006.
Publicou o livro "The Feminine Mystique"/1963
("A Mística Feminina"), best-seller que fomentou a segunda onda
do feminismo, abordando o papel da mulher na indústria e na
função de dona-de-casa e suas implicações tanto para a sobrevivência
do capitalismo quanto para a situação de desespero e depressão que
grande parte das mulheres submetidas a esse regime sofriam.


Foi também co-fundadora da Organização Nacional das
Mulheres, nos Estados Unidos, juntamente com Pauli Murray e Bernard
Nathanson, e auxiliou também na criação do NARAL, organização de fomento
aos direitos reprodutivos, inclusive o do aborto.
É considerada uma das feministas mais influentes do século
XX.
“Uma boa mulher é a que ama
apaixonadamente, tem energia, seriedade, convicções apaixonadas, assume
responsabilidades e modela a sociedade.” Betty Friedan.
Uma manifestação emblemática organizada pelo movimento em 26
de agosto de 1970, em várias cidades americanas, mostrou àquela sociedade a
dimensão do que estava sendo gestado.
Milhares de mulheres foram às ruas em Nova York, Washington,
Boston, Detroit e várias outras cidades do país. Não estavam unidas como
estudantes, operárias, esposas de grevistas ou de empregados, nem como mães de
soldados, mas simplesmente como mulheres.
E essa era a grande novidade.
A passeata foi o ápice de uma série de reuniões, conferências, atos de protestos, mensagens ao Congresso e outras formas de ação tendentes a conscientizar as mulheres e despertar a atenção do público e dos legisladores sobre importantes questões vinculadas à posição da mulher naquele momento.
A passeata foi o ápice de uma série de reuniões, conferências, atos de protestos, mensagens ao Congresso e outras formas de ação tendentes a conscientizar as mulheres e despertar a atenção do público e dos legisladores sobre importantes questões vinculadas à posição da mulher naquele momento.
Quatro pontos básicos eram pleiteados por elas: oportunidades
iguais de acesso ao trabalho e à instrução, paridade de salários para tarefas
iguais, legalização do aborto, abertura de creches em regime de tempo integral
em todo o país.
Assim como em outros momentos protagonizados pelas
feministas, a passeata foi alvo de uma onda de sarcasmo.
A imprensa fez de tudo para desqualificá-la pela ironia e
pelo ridículo, mostrando-a como uma colossal manifestação de histeria coletiva.
Betty Friedan e outras líderes do movimento foram descritas como frustradas,
neuróticas, homossexuais, megeras ressentidas, espumando de ódio contra o sexo
masculino.
A militância feminista de Betty
Friedan a marcou para a vida inteira e influenciou os estudos sobre gênero e
mulheres nas universidades americanas.
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