REINALDO AZEVEDO MOSTRA A REALIDADE POLÍTICA DO DF-PORQUE NÃO TEMOS OPÇÃO MELHOR!
18:38Carlos Alberto-Há 40 anos vivendo Brasília!
Governo
de Agnelo é tão ruim que população do DF prefere um ex-presidiário
O governo de Agnelo Queiroz, do PT, no Distrito Federal é de
tal sorte desastroso que um ex-presidiário, que deixou o governo de forma
desmoralizante, lidera a corrida. Se a eleição fosse hoje, José Roberto Arruda,
do PR, teria 32% dos votos. Em segundo lugar, viria o atual governador, com
17%, seguido por Rodrigo Rollemberg, do PSB, com 15%. Mas não é só no “sim” que
Agnello exibe números sofríveis; também no “não”. Nada menos de 48% dizem que
não votariam nele de jeito nenhum — uma rejeição bem maior do que a de Arruda,
que aparece com 32%. Rollemberg é rejeitado por apenas 7%.
A esta altura, Agnelo está torcendo para que a candidatura de
Arruda seja cassada pela Justiça. Por mais que se possa lamentar, sinceramente
não vejo como isso poderia ser feito dentro dos limites da lei.
A Procuradoria Regional Eleitoral resolveu questionar na
Justiça a candidatura do ex-governador. Por quê?
Segundo a lei, ele é agora um
“ficha suja”.
Foi condenado em segunda instância por improbidade
administrativa. Acontece que a jurisprudência da Justiça Eleitoral considera
que existe um marco temporal para a tal “ficha suja” inviabilizar uma
candidatura: a data do registro.
E a condenação de Arruda é posterior a esse
registro. Caberá ao Tribunal Regional Eleitoral tomar a decisão. Se for
contrária a Arruda, ele poderá recorrer ao TSE.
No pedido de impugnação,
argumenta a Procuradoria: “A inelegibilidade decorrente de condenação por ato
de improbidade administrativa pode ser arguida na fase de registro, mesmo que a
decisão seja publicada depois da data-limite para o requerimento, como é o caso
em exame”.
Mas esperem: não é a publicação que é posterior ao registro;
é a condenação. Aí as coisas se complicam.
A Procuradoria argumenta ainda: “Não
é demais acrescentar que, no caso em exame, se o impugnado vier a ser eleito,
sem reversão da atual decisão acerca da improbidade ou suspensão de seus
efeitos, não poderá ser diplomado no cargo de governador, o que levará à
anulação dos votos concedidos à chapa e à consequente anulação da eleição”.
Releiam o que vai acima.
O raciocínio feito pela Procuradoria é o seguinte:
como é grande a chance de que ele venha a ser punido depois, então vamos
aplicar a punição já para evitar contratempos.
Máxima vênia, não é assim que se
constrói o estado de direito. Se esse entendimento da lei prospera, as punições
começarão a ser aplicadas antes dos julgamentos.
Já escrevi aqui que a Papuda
pode até ser um bom lugar para Arruda, mas segundo a lei, não contra ela.
Cabe lembrar um fato adicional: quando Arruda caiu em
desgraça, era um governador muito bem avaliado — ao contrário de Agnelo. Vamos
ver o que acontece depois do início da campanha. Se Rollemberg chegar ao
segundo turno contra qualquer um dos dois, pode se tornar o favorito em razão
da rejeição (num caso) ou do passado (no outro) de seus adversários.
Senado
No Distrito Federal, o PT vai mal também na disputa pelo Senado: o favorito é Reguffe, do PDT, com 31%.
No Distrito Federal, o PT vai mal também na disputa pelo Senado: o favorito é Reguffe, do PDT, com 31%.
O petista Geraldo Magela está em segundo,
com 16%. Gim Argello, do PTB, está com 13%.
A pesquisa está registrada no Tribunal
Regional Eleitoral do Distrito Federal (TRE-DF) sob o número DF-00022/2014 e no
Tribunal Superior Eleitoral com o número BR-00267/2014. O Ibope ouviu 1.204
eleitores, com margem de erro de três pontos para mais ou para menos.
Por Reinaldo Azevedo
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