TERÁ SIDO BOA PARA QUEM ESTA COPA DA FIFA NO DF! PARA OS MENORES QUE FORAM ABUSADOS EM NÚMERO ESCANDALOSO!
12:08Brasília, Brasil e o mundo sem retoques!
As campanhas de combate à exploração sexual de crianças e
adolescentes não foram suficientes para coibir os casos durante a Copa do Mundo
. A Secretaria Nacional dos Direitos Humanos (SNDH) registrou 66 ocorrências
entre 12 de junho e 13 de julho no Distrito Federal, 20 a mais do que o mesmo
período de 2013 — o crescimento é de 43,2%. A tendência se repetiu
nacionalmente. Segundo dados da SNDH, passaram de 1.982 para 2.465, um aumento
de 24,36%.
O titular da Promotoria da Infância e da Juventude, Renato Varalda,
considera o índice alto, mesmo em um período com grande movimentação de
turistas.
Para o promotor, há uma “falha no sistema”, tanto na prevenção quanto na
repressão. Varalda ressaltou que colegas de todo o país demonstraram surpresa
com o aumento durante o 1º Congresso Nacional dos Membros do Ministério Público
da Infância e da Juventude, realizado em Brasília no último fim de semana.
Segundo ele, o governo, a polícia e a sociedade não estavam preparados para o
aumento do turismo na região.
“Aumentou a quantidade de turistas, aumentaram os
atos infracionais. Algo falhou. A população não denunciou, não houve repressão
imediata. É algo que deve ser aperfeiçoado”, afirmou.
A “rede” que o promotor cita é uma ação integrada entre a sociedade civil, a polícia, a Justiça, o Ministério Público local, os conselhos tutelares, as escolas e o governo. Seria necessário, na visão do promotor, alertar pais e professores, por exemplo, sobre os sinais da criança ou do adolescente que sofreu abuso e aparelhar a segurança pública para punir os agressores.
A “rede” que o promotor cita é uma ação integrada entre a sociedade civil, a polícia, a Justiça, o Ministério Público local, os conselhos tutelares, as escolas e o governo. Seria necessário, na visão do promotor, alertar pais e professores, por exemplo, sobre os sinais da criança ou do adolescente que sofreu abuso e aparelhar a segurança pública para punir os agressores.
“Se
algum ente da rede falha, ou se falta um aperfeiçoamento, vai ter aumento da
delação do direito da criança.
É preciso estruturar as próprias delegacias para
que possamos aumentar a quantidade de investigadores e, consequentemente, de
pessoas levadas à Justiça pelos crimes. A Justiça também tem de ser mais
rigorosa”, alertou.
Correio Braziliense.
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