AGNELO QUEIRÓZ, SUAS MÁGOAS E OS NOMES DOS QUE O TRAIRAM.
18:19Brasília, Brasil e o mundo sem retoques!
O choro é livre!
Agnelo Queiróz e aqueles a quem ele ajudou e o abandonaram!
Ainda faltavam três dias para as eleições quando o governador
Agnelo Queiroz (PT) recebeu do comando da campanha uma pesquisa interna dando
conta de que seria derrotado já no primeiro turno. Ele foi às lágrimas.
Desorientado, ainda teve de encarar dois dias de campanha. Para os mais
próximos, repetia que perderia a eleição por causa da traição de aliados e da
crise nos setores de saúde e segurança pública. Em pleno ano eleitoral, Agnelo
impôs uma medida que soou antipática: instituiu o ponto eletrônico para os
profissionais da saúde, até então acostumados a ter horário flexível. Depois da
medida, seis de cada dez médicos da rede passaram a cabular o serviço
apresentando atestado. Os cerca de 25 000 pacientes que procuram as dezesseis
unidades de emergência diariamente em todo o Distrito Federal foram os
primeiros a sentir a deficiência no atendimento.
Do lado da segurança pública,
o petista enfrentou no início do ano uma operação tartaruga dos policiais, que
resultou em um aumento de 30% na criminalidade. A população, na análise de
pessoas próximas ao governador, descontou aqueles momentos de pavor nas urnas.
Na reta final da campanha, Agnelo sofreu mais um revés. Ao longo de três meses,
seus principais apoiadores deram-lhe as costas.
A traição mais sentida veio de seu ex-secretário de Justiça
Alírio Neto (PEN), que já deu as mãos a Jofran Frejat (PR), do deputado
distrital Patrício (PT) e do ex-diretor do DF-Trans Marco Antônio Campanella
(PPL).
Todos eles ganharam visibilidade no governo atual e
pleitearam uma vaga na Câmara dos Deputados. Nesses três casos, a vingança de
Agnelo veio a cavalo. O trio também amargou derrota nas urnas.
Ullisses Campbell
vejabrasil.abril.com.br/brasilia
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