RODRIGO ROLLEMBERG, O PAGADOR DE PROMESSAS!
18:02Brasília, Brasil e o mundo sem retoques!
RODRIGO
ROLLEMBERG, O PAGADOR DE PROMESSAS!
É assim que vejo a situação do novo governador do DF, que começa
a trilhar o seu caminho para o Palácio do Buriti, ou que pelo menos vai fazê-lo
ficar conhecido em função de tantas promessas de campanha.
A exemplo do filme de Osvaldo Massaíni, baseado na obra do inesquecível
Dias Gomes, dirigido por Anselmo Duarte e com Leonardo Vilar no papel principal,
e que foi ganhador de prêmios internacionais, como a Palma de Ouro em Cannes,
na França, “O Pagador de Promessas” conta a história de um sertanejo que insiste
em carregar uma cruz em homenagem a Santa Bárbara, que teria salvo o seu burro,
motivo da custosa promessa e tentar colocá-la dentro da Igreja da santa na capital
baiana, enfrentando todo tipo de cobranças, cinismo e tradição recheados pela
hipocrisia fundamentalista do tempo em que a Igreja Católica dava as ordens ao
Estado, em meio a padres e monsenhores igualmente cínicos e travestidos de
profunda e falsa religiosidade.
Glória Menezes e Leonardo Vilar, sob a direção de Osvaldo Massaíni em "O Pagador de Promessas", ganhador da Palma de Ouro em Cannes na França em 1966.
Ele só consegue adentrar a igreja, quase na hora de ser
preso, quando é atingido por um tiro e morre sendo colocado sob a cruz e carregado
pelos adeptos da capoeira e do candomblé que apoiavam sua causa com cantos e
danças, na tentativa de convencer o padre
da igreja da santa, duro e conservador, personificado por Dionísio Azevedo,
que não aceita de forma alguma a quebra dos fundamentos religiosos da sua
igreja e de sua doutrina, dizendo ser coisa do diabo a tentativa de invasão
pelo humilde sertanejo, sempre cercado de apoiadores mas também de
aproveitadores de todo tipo, e é claro como não poderia deixar de ser, os
políticos de ocasião, além de sua inseparável, mas esgotada mulher.
As promessas tem, que ser cumpridas a qualquer preço reza a
crendice popular.
E especialmente, quando se deixa de ser oposição e passa-se a
ser vitrine, ou telhado, ou situação.
O novo Governador do DF sabe bem onde deve iniciar sua caminhada,
ou calvário, para ser bem sucedido, ele que já se mostrou decidido e com
atitude de quem já desceu do palanque e sabe a grave situação que vai herdar do
já quase ex-governador Agnelo Queiróz.
Mas sabe também que tem que fazer concessões e não serão
poucas, para ter o apoio de uma Câmara Legislativa, surrada, gasta e mal vista
pela maioria da população, que votou muito mais em amigos e padrinhos, do que
em partidos, promessas e boas expectativas.
E na sua caminhada, podem ter certeza, a sua cruz será exatamente
aquela feita pelas promessas não cumpridas, como a de eleições para administradores
regionais, já sinalizadas com o carimbo de “impossíveis”, pelo menos nos dois
primeiros anos de governo, em função dos muitos impeditivos e barreiras
burocráticas e legais, no que tange ao corpo constitucional do Distrito
Federal.
Para se compreender este fundamento de como as coisas vão
funcionar, basta ver que um dos principais custeadores das campanhas de bom
número de distritais eleitos, encontra-se preso por desvio de dinheiro público.
Qual a consequência disso? Vai ser aquela máxima de novo no
estilo popular que diz; “Em tempo de farinha pouca, meu pirão primeiro”, que
faz lembrar o que sempre acontece com novos governos: Todos querem e pedem, e
quem tem juízo obedece e dá, ou cede, ou então adeus a tal governabilidade.
Espera-se que Rodrigo Rollemberg chegue ao final do seu governo com a mesma popularidade que José Roberto Arruda desfrutou quando foi o único governador eleito pelo DEM, a mais alta já vista em todo ao país até 2010, quando sua “cruz”, despencou-lhe das costas, vitimada pela funesta e dizimadora “Caixa de Pandora”, quando já começava a pavimentar sua estrada para um segundo mandato, e que encerrou algumas carreiras e fez com outras nas sombras de nomes crucificados à época, renascessem no último pleito, elegendo suas crias, num processo de renovação da política do DF, extremamente contestado por alguns, mas consagrados pelos mesmos votos que elegeram Rodrigo Rollemberg. Quando já começava a pavimentar sua estrada para um segundo mandato.
Espera-se que Rodrigo Rollemberg chegue ao final do seu governo com a mesma popularidade que José Roberto Arruda desfrutou quando foi o único governador eleito pelo DEM, a mais alta já vista em todo ao país até 2010, quando sua “cruz”, despencou-lhe das costas, vitimada pela funesta e dizimadora “Caixa de Pandora”, quando já começava a pavimentar sua estrada para um segundo mandato, e que encerrou algumas carreiras e fez com outras nas sombras de nomes crucificados à época, renascessem no último pleito, elegendo suas crias, num processo de renovação da política do DF, extremamente contestado por alguns, mas consagrados pelos mesmos votos que elegeram Rodrigo Rollemberg. Quando já começava a pavimentar sua estrada para um segundo mandato.
Apoio popular não faltará a ele que já é considerado o primeiro
governador da Geração Brasília, como já foi apelidado, e navega nas águas
tranquilas de um início de mandato que lhe caiu no colo, por incompetência do
mesmo Arruda que ficou pelo meio do caminho, num castigo eterno e definitivo,
que só os milagres das tão criticadas urnas e das decisões populares por meio
do voto, podem explicar.
Que Rodrigo Rollemberg tome a sua cruz e siga em sua jornada,
hoje muito mais vigiada e acompanhada, pelas facilidades das informações pelas
redes sociais, elas que tiveram participação a mais importante nestas eleições,
e tenha condições de, para o bem do povo e das novas gerações do DF, realizar o
sonho de uma capital e suas cidades bem melhores que aquela que sem dúvida ele
vai receber, deficitária e sem nenhum dos seus problemas resolvidos, malgrado
tantas promessas “estreladas”, por parte do mais rejeitado governador que já
tivemos.
Boa sorte ao novo Governador e boa sorte a todos nós!
Boa sorte ao novo Governador e boa sorte a todos nós!
Opinião, Karlão-Sam
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