GDF ENTRA 2015 COM 6 MIL CARGOS A MENOS.
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GDF-ESTRUTURA DE GOVERNO TERÁ MENOS CARGOS COM ROLLEMBERG.
Serão menos 6 mil empregos comissionados na estrutura do GDF a partir
de 2015
Para cumprir compromisso de campanha eleitoral, previsto no plano de governo, Rodrigo Rollemberg vai cortar 60% dos cargos hoje ocupados por servidores nomeados sem concurso público
Rodrigo Rollemberg (PSB) terá
trabalho — ou pelo menos muito desgaste — para cumprir uma de suas principais
promessas de campanha: a redução de 60% dos cargos comissionados sem vínculo
com o Governo do Distrito Federal (GDF). A meta está incluída no plano de
governo do socialista. Em alguns casos, como nas administrações do Varjão e do
Setor Complementar de Indústria e Abastecimento (SCIA), que são totalmente
formadas por indicações políticas, a medida significará a extinção completa dos
órgãos. Depois das eleições, Agnelo Queiroz (PT) começou uma redução e diminuiu
os atuais 17.515 cargos em comissão para 16.742.
A maior fatia continuará nas mãos do próximo governador. E, para conseguir alcançar a meta planejada, Rollemberg precisará exonerar da máquina pública 6.408 servidores em comissão.
A maior fatia continuará nas mãos do próximo governador. E, para conseguir alcançar a meta planejada, Rollemberg precisará exonerar da máquina pública 6.408 servidores em comissão.
Os problemas de Rollemberg, começam , com o "buraco" deixado por Agnelo Q!ueiróz e seu governo.
Hoje, o governo sustenta
aproximadamente 9.155 cargos em comissão sem vínculo com a administração
pública. O percentual equivale a 52,27% do total de 17.515 cargos em comissão.
Ou seja, mais da metade dos postos destinados a funções de chefia, direção e
assessoramento são ocupados por pessoas que trabalham no Executivo, mas não
fizeram concurso público. Em geral, estão na vaga por indicação de um político.
A Secretaria da Região Metropolitana, por exemplo, tem 98,18% dos cargos em
comissão ocupados por servidores sem vínculo com o GDF. Dos 55 servidores, 54
chegaram por apadrinhamento. Na Secretaria do Idoso, a situação também é
crítica. Dos 64 cargos à disposição na pasta, 61 foram entregues aos deputados
e secretários de Estado para que escolhessem alguém de confiança. O mesmo que
98,39% do total.
A equipe de transição de Rodrigo
Rollemberg sabe do desafio para cumprir o compromisso de reduzir esse quadro.
Segundo o coordenador-geral da transição, Hélio Doyle, serão necessários alguns
meses para mudar a cara da estrutura governamental. Além disso, para Doyle, as
mudanças que o atual governo está realizando na estrutura de servidores
comissionados dificultarão o trabalho de Rollemberg. “Nosso ponto de referência
quanto a isso serão os números da campanha, de 10 mil servidores de livre
provimento, porque o governo está bagunçando os cargos. Demitindo uns,
promovendo outros, como uma espécie de prêmio, e extinguindo cargos, o que será
ruim para nós”, criticou, ao afirmar que o melhor para Rollemberg seria ter os
cargos livres para, a partir daí, decidir se os extingue ou não.
Correio Braziliense.
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