DIA 31 DE MARÇO:DIA DO ORGASMO: VEJA 17 CURIOSIDADES SOBRE O CLÍMAX FEMININO.
15:36Brasília, Brasil e o mundo sem retoques!
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31 de Março: Dia do Orgasmo. A data foi criada em 1999 por
diversas redes de sex shops britânicas para aquecer as vendas dos produtos
eróticos e incentivar debates sobre prazer sexual feminino. Para ajudá-la a
comemorar a data em grande estilo. Especialistas reunem 17 curiosidades sobre o
orgasmo feminino. Confira:
1. Um terço das mulheres brasileiras nunca atingiu o orgasmo
De acordo com pesquisas realizados pela psiquiatra Carmita
Abdo, coordenadora do Projeto Sexualidade do Hospital das Clínicas da USP,
cerca de um terço das mulheres brasileiras nunca chegou ao clímax durante a
penetração nem durante a masturbação. Em outros países esse índice é ainda mais
chocante. Um estudo encomendado por sex shops na Inglaterra detectou que 80%
das mulheres não atingem o orgasmo durante as relações. Por isso, se você ainda
não chegou lá, fique calma, você não está sozinha. "Sexo é um aprendizado
constante. Cada relação é diferente e não é porque você não sentiu determinada
até hoje que isso não possa acontecer amanhã. Você tem todas as ferramentas, só
é preciso se conhecer para saber como usá-las a seu favor", garante Celso
Marzano, urologista, sexólogo e terapeuta sexual.
2. Usar salto pode ajudá-la a chegar lá
Segundo um estudo da Universidade de Verona, usar salto ajuda
a relaxar e a fortalecer os músculos da região pélvica intensificando as
contrações durante o orgasmo. Porém, o efeito positivo não aumenta de acordo
com o tamanho do salto. Para Maria Cerruto, coordenadora da pesquisa o ideal é
um salto que tenha entre 4 e 5 centímetros.
3. Ele pode aparecer na academia
Segundo uma pesquisa realizada pelo Centro de Saúde Sexual da
Universidade de Indiana, nos EUA, 40% das mulheres entrevistadas já tiveram
prazer induzido pelo exercício ou orgasmo mais de 11 vezes em suas vidas. Das
mulheres que tiveram orgasmos na academia, cerca de 45% disseram que a primeira
experiência foi ligada a exercícios abdominais; 19%, ligado à bicicleta e
corrida; 9,3%, ligado ao escalar. Já 7% delas relataram uma conexão com o
levantamento de peso e outros 7% com a execução; o restante das experiências
incluiu vários exercícios, como ioga, natação, aparelhos elípticos e aeróbica.
O mais surpreendente é que isso não teve relação com fantasias sexuais ou
pensamentos com o sexo oposto.
4. Mulher realmente demora mais
Para que o homem fique excitado, seu organismo precisa
bombear cerca de 10 ml de sangue para seu pênis. Já o órgão sexual feminino,
que é mais complexo, precisa de aproximadamente 200 ml. "Isso faz com que
a mulher precise de um pouco mais de tempo, porém essa resposta sexual pode ser
mais rápida quando ela já começa a pensar em sexo e se preparar para a relação.
Porém, o que mais conta aqui são as questões emocionais. Autoestima,
autoconfiança, estado emocional, dinâmica do casal e vínculo afetivo podem influenciar
no orgasmo feminino", afirma Celso Marzano.
5. Existe até plástica para facilitar o orgasmo
Conhecida nos EUA como G-Shot, a técnica promete aumentar o
ponto G por meio de injeções intravaginais de colágeno, aumentando o atrito
durante a penetração e permitindo assim que a mulher chegue ao orgasmo mais
facilmente. O procedimento, que custa em torno de R$ 3,5 mil, é feito com
anestesia local e dispensa internação. Porém, a técnica gera polêmica e não é
reconhecida pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.
6. O recorde mundial de orgasmos é de 222
O registro foi feito durante o evento Masturbate-a-Thorn, em
2009, na Dinamarca. É claro, que a marca alcançada por Deanna Webb será difícil
de bater, mas isso não quer dizer que você não possa tentar. Segundo Celso
Marzano, toda mulher tem capacidade física de ter um orgasmo múltiplo.
"Isso acontece porque o corpo feminino é capaz de manter a excitação,
mesmo após o primeiro orgasmo. Por isso, com estímulo ela é capaz de sentir um
novo clímax", explica o médico.
7. Camisinha não afeta o orgasmo
Não há desculpa para não se proteger. Segundo estudo
realizado pela Universidade de Indiana, nos EUA, a qualidade dos orgasmos
femininos não tem nenhuma relação com o uso da camisinha. Aliás, a camisinha pode
até ajudar já que diminui a preocupação do casal, costuma retardar um pouco a
ejaculação masculina, dando mais tempo para a mulher chegar lá, e ainda auxilia
na lubrificação.
8. O orgasmo é mais provável na primeira quinzena do ciclo
menstrual
"Durante os primeiros 15 dias do ciclo menstrual os
níveis de testosterona estão mais altos, o que garante mais tesão", diz
Celso Marzano. Com isso a mulher acaba fazendo mais sexo nesse período e a
libido afeta também a probabilidade do orgasmo feminino.
9. Mulheres têm mais orgasmos com homens ricos
De acordo com estudo britânico, da Universidade de Newcastle,
o dinheiro é um fator que pode influenciar o orgasmo. Para os cientistas responsáveis pela pesquisa
isso seria resultado de uma adaptação evolucionária. Aparentemente sem
preocupações de como vão as contas, as mulheres conseguem se entregar mais à
relação sexual. Segundo a sensual coach Fátima Moura, a desconcentração na hora
H é uma dos principais fatores que afastam as mulheres do tão desejado orgasmo.
"A mulher em geral está com tantas coisas na cabeça, preocupada e encucada
com tantas questões, que acaba não conseguindo se entregar e perceber as
sensações de seu corpo durante o sexo", justifica.
10. Preliminares devem durar entre 15 e 20 minutos
É claro que esse tempo pode variar muito de acordo com o
momento, mas, segundo Celso Marzano, as mulheres precisam de 15 a 20 minutos de
preliminares para estarem lubrificadas e excitadas o suficiente para uma
penetração prazerosa. "Cada pessoa tem uma resposta sexual diferente, não
existe uma receita. Então, é essencial se tocar e se conhecer para saber quais
ingredientes são necessários para você", diz. Para Fátima Moura, o
autoconhecimento também é uma palavra chave. "Quando a mulher se experimenta
vai descobrindo que tipos de carícia são mais excitantes, de que velocidade,
pressão e tipo de movimento dão mais prazer e facilitam seu orgasmo",
afirma ela.
11. A idade influencia
A partir dos 50 anos existem algumas questões físicas que
jogam contra o prazer feminino, porém a experiência pode ajudar. "Nessa
época as variações hormonais fazem com que a lubrificação geralmente fique mais
difícil. O desejo pode diminuir também gerando complicadores emocionais. Se a
mulher está com a autoestima abalada isso vai refletir na vida sexual",
explica Celso Marzano. Por outro lado, com a idade a mulher tende a conhecer
melhor o próprio corpo fazendo o caminho para o orgasmo algo menos tortuoso.
12. Um orgasmo pode gerar uma descarga elétrica de até 244
milivolts
Durante o orgasmo as paredes da vagina liberam energia e
sofrem contrações musculares involuntárias, seguidas de uma sensação de
relaxamento. Segundo Jairo Bouer e Marcelo Duarte, autores do Guia dos Curiosos
– Sexo , a descarga elétrica produzida por cinco mulheres tendo orgasmo seria
suficiente para acender uma lâmpada.
13. Manter pés aquecidos aumenta as chances de orgasmo
Apesar de parecer estranho é exatamente isso que mostra uma
pesquisa realizada pela Universidade de Groningen, na Holanda. Segundo os cientistas
manter os pés aquecidos por uma meia, por exemplo, aumenta em 30% as chances de
você chegar lá. Se você acha que transar de meia pode cortar seu tesão,
experimente pedir ao parceiro que faça uma massagem em suas pés com um óleo de
massagem que esquenta.
14. Musculação íntima pode intensificar o orgasmo
O pompoarismo, antiga técnica oriental derivada do tantra,
pode facilitar o caminho para o orgasmo. Com esses exercícios íntimos é
possível fortalecer a musculatura vaginal e obter mais controle sobre seus
movimentos. Segundo a Fátima Moura, ele ajuda a aumentar a libido, melhora a
lubrificação e faz com que você atinja o clímax com mais facilidade. Além
disso, sabendo controlar melhor sua musculatura vaginal, a tendência é que os
orgasmos fiquem ainda mais intensos.
15. Orgasmo alivia e retarda dores
Durante a relação sexual o corpo libera endorfina, que é
responsável pela sensação de prazer e satisfação. Segundo estudos do Projeto
Sexualidade do Hospital das Clínicas USP (ProSex), o ápice disso acontece
justamente no momento do orgasmo quando acontece um estado de relaxamento
físico total. Na mulher também ocorre a liberação do hormônio ocitocina, que
promove a contração do útero. Esses fenômenos ajudam a aliviar dores de cabeça,
reumáticas, menstruais, melhoram o sono, reduzem o estresse e favorecem o metabolismo.
O orgasmo é capaz de deixar até a pele mais viçosa, já que melhora a circulação
sanguínea.
16. A educação pode influenciar no orgasmo
Um estudo realizado na Alemanha sugere que quanto mais
educação tiver a mulher menor são as chances de ela chegar ao orgasmo. A
pesquisa, realizada com 2 mil mulheres com idades entre 18 e 49 anos, indica
que 62% das entrevistadas possuíam ensino superior afirmaram que tinham
problemas frequentes para chegar ao orgasmo, enquanto apenas 38% das mulheres
com menos educação relataram o mesmo problema. Para os pesquisadores a possível
explicação para esse fenômeno é a diferença entre os perfis, pois as mulheres
que estudaram mais geralmente possuem mais responsabilidades e consequentemente
estresse, o que leva a esse maior bloqueio sexual.
17 A ejaculação feminina não é lenda
Algumas mulheres, em virtude de um orgasmo vaginal intenso,
liberam muito líquido durante o ato sexual e chegam até a achar que urinaram.
Segundo Regina Navarro Lins e Flávio Braga, autores de O Livro de Ouro do Sexo
, esse fenômeno ocorre por meio das áreas sexuais que circundam a uretra,
especialmente o ponto G, normalmente localizado cerca de 2 a 3 cm a partir da
entrada da vagina. Cerca de 10% das mulheres apresentam esse tipo de ejaculação.
FONTE:Terra.com
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