GDF E SUA COMUNICAÇÃO SOCIAL JÁ COMEÇAM A DESPREZAR AS MÍDIAS COMUNITÁRIAS, OU ALTERNATIVAS.
20:10Brasília, Brasil e o mundo sem retoques!
Preocupação
e dúvidas com relação a mais um descaso com os veículos e profissionais de
mídias alternativas, ou comunitárias do
DF.
O GDF em
atitude "agneliana" resolveu
não cumprir a Lei criada pelo PELO 51 no ano passado, e parece não querer
destinar parte de sua verba de
publicidade aos pequenos veículos de comunicação, ou mídias alternativas da
capital do país.

Em sentido
contrário, se comenta no entanto que as gordas fatias destinadas aos "jornalões" e as grandes emissoras
de tevê,e até mídias novas recentemente criadas, já estão sendo contempladas em
sua destinação, tudo igualzinho ao governo anterior.
Vale
lembrar no entanto que o próprio Agnelo Queiróz no fechar de seu malogrado e
nefasto "Desgoverno do mau caminho",fez um "mea culpa"
arrependendo-se de ter tratado tão mal e sordidamente a estes profissionais e
seus veículos, e reconheceu o poder de influência e rapidez de absorção pela
população de tantas e inteligentes mídias abertas, redes sociais, blogs e
rádios e jornais comunitários, out-doors, e até bicicletas com mídias
ambulantes, que são muito mais visualizados do que que os grandes veículos, em
poucos minutos que os brasilienses os olham principalmente em suas casas a
noite antes de descansar e partirem para um novo dia de trabalho.
Afinal é
sabido que ninguém lê jornal, ouve rádio e vê televisão o dia inteiro ou
enquanto trabalha ou estuda.
Então
porque o descaso?
A lição
deveria já ter sido aprendida!
E a
ASVECOM, criada para defender a estes segmentos, o que tem feito ou tem a
dizer?
Para entender um pouco melhor:
Para entender um pouco melhor:
O que é Mídia Alternativa?
O conceito da mídia alternativa foi criado na segunda metade do século
XX para nomear os canais de comunicação não tradicionais, canais de divulgação
sem conteúdo editorial. Tudo que não fosse jornal, televisão, revista, rádio
passou a ser denominado de mídia alternativa.
O marketing recomendava a mídia de massa como a melhor estratégia. As
grandes empresas ainda não cogitavam alvos específicos, o seu público era a
massa como um todo, e nesse ponto de vista, é claro que nenhuma mídia
alternativa cumpriria esse objetivo. Então essa mídia passou a ser, sinônimo de
pequenas audiências, ou de índices de leitura limitados.
Hoje algumas mídias alternativas atingem milhões de pessoas, concorrendo
de igual para igual, com os grandes jornais e até emissoras de televisão
vice-líderes. Algumas delas são mídias básicas, e atingem ao seu público alvo
com eficiência.
Sobre a Mídia Impressa
A popularização do computador na última década, impulsionada
pelas novas tecnologias, não elimina o uso do papel e da mídia impressa. Em
seus vários formatos, sejam livros, revistas, jornais, cartazes, entre outros,
a mídia impressa continua a ter função importante no processo de ensino e
aprendizagem, com o apoio a outras mídias.
Dentro das vantagens da mídia impressa podemos destacar que:
Não é necessário equipamento específico para ser utilizada;
É de fácil transporte;
É uma mídia popular;
Adaptável ao ritmo do leitor, permitindo releitura e leitura
seletiva;
Não possui um horário fixo de distribuição;
Custo unitário baixo quando comparada a outras mídias e pode
ser integrada a qualquer outro meio.
Já as desvantagens, podemos citar:
É mais difícil alcançar a motivação e manter a atenção do
usuário;
A informação pode não ser acessível mundialmente;
A impressão colorida eleva o custo;
A interatividade é mais difícil de ser conseguida.
A evolução das mídias eletrônicas, em vez de reduzir a
importância dos meios impressos, fez foi aumentar ainda mais as exigências de
qualidade, tais como a integração deles com outras mídias.
Maiores Anunciantes na WEB:
Fazendo uma pesquisa, descobri que a internet apresentou o maior
crescimento percentual em relação ao ano passado, de 25% e 18%,
respectivamente. Porem televisão continua sendo o meio preferido para se
anunciar no país, ela consegue chegar a mais da metade das verbas
publicitarias.
Veja, a seguir, os rankings de
compra de mídia digital dos 10 primeiros anunciantes na internet brasileira em
2011 (valores em R$ mil):
Anunciantes
|
2011
(R$ 000) variação 10/11
|
HEWLETT PACKARD
|
628.961 276%
|
NET
|
336.445 140%
|
SKY
|
291.396 220%
|
BRADESCO
|
214.403 -9%
|
UNILEVER
|
199.128 19%
|
FIAT
|
190.053 78%
|
GOL LINHAS AÉREAS
|
188.431 2626%
|
VOLKSWAGEN
|
170.401 344%
|
NATURA
|
138.715 366%
|
VIVO
|
133.886 -2%
|
· PUBLICIDADE ON LINE:
Segundo o Interactive Advertising
Bureau (IAB Brasil), o mercado publicitário na internet ultrapassou os jornais,
atingindo 32% de crescimento e se consolidando como o segundo maior meio em
participação no bolo publicitário, atrás apenas da TV.
O Interactive Advertising Bureau
ainda estima que o investimento em publicidade online deva crescer os mesmos
32% em 2013 (número que considera display, social media, search e
classificados), o que representará R$ 6 bilhões em compra de mídia projetada
para este ano. Os números consideram apenas o mercado de publicidade online.
Os dados foram apresentados por
Rafael Davini junto com os membros da diretoria da entidade: Marcos Swarowsky
(VP de Veículos), André Zimmermann (VP de Agências), Roberto Eckersdorf (VP de
Fornecedores) e Marcelo Lobianco (VP executivo do IAB ). Na ocasião, também foi
apresentado o plano de ação do IAB para 2013, com foco em 3 pilares – Conteúdo,
Educação e Eventos.
Para facilitar a medição, o IAB
Brasil classificou o mercado em dois segmentos: display+social media, que
cresceu 20% em 2012, frente a 2011, e search +classificados, que cresceu 40%.
A internet
passou a ganhar popularidade no ano de 1995. O ministério das Comunicações e da
Ciência e Tecnologia criaram, por portaria, a figura do provedor de acesso
privado à Internet e liberou a operação comercial no Brasil, isso possibilitou
o surgimento acelerado de provedores de acesso, portais de serviços e o
barateamento dos computadores.
Os primeiros sites brasileiros
surgidos eram de notícias posteriormente, surgiram os de entretenimento,
pesquisa e posteriormente os sites de compras. Atualmente, a internet é um
elemento básico, nos mais diferentes tipos de organizações tanto no Brasil
quanto em qualquer parte do mundo.
Hoje no Brasil, estudos apontam
que 32,1 milhões de brasileiros, cerca de 21,9% da população acima dos 10 anos
de idade, utilizaram a rede mundial de computadores, a internet, no país. O
Brasil ocupa a 62ª posição no mundo em relação ao uso da internet (Dados
divulgados pelo IBGE).
Impossibilidade de
acesso a internet no Brasil
O Brasil tem como principal
obstáculo, além do baixo poder aquisitivo da população, questões mercadológicas
que impedem a chegada de portais de acesso em regiões menos desenvolvidas do
país.
Um estudo
feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelou
disparidade na utilização da internet. O maior percentual de usuários foi
observado no Sudeste (26,3%), enquanto o Norte e Nordeste tiveram o menor
número de internautas (12% e 11,9%, respectivamente).
O índice mais alto de
usuários entre as unidades da federação foi registrado no Distrito Federal, que
chegou a 41,1% da população acima de 10 anos.
Autor: Filipi Oliveira Machado
/Dados: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
Karlão-Sam.
E site Fast Mídia.
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