COLLOR AVISA: "SEU FOR PRESO LEVO MUITA GENTE COMIGO"!
10:50Brasília, Brasil e o mundo sem retoques!
COLLOR AMEAÇA: “SE EU FOR PRESO VAI FALTAR CELA, VAI MUITA
GENTE COMIGO, ISSO EU GARANTO”
Nova fase da Lava Jato, o Doleiro que está preso, acusado de lavagem de dinheiro. Auxiliar de Youssef disse, em delação premiada, disse que entregou dinheiro para Collor.
A Polícia Federal está investigando se o doleiro Alberto
Youssef mandou entregar dinheiro para o senador Fernando Collor, do PTB de Alagoas.
O doleiro está preso, acusado de fazer a lavagem do dinheiro da corrupção na
Petrobras.
Além do apartamento do Senado e da Casa da Dinda, a Polícia
Federal fez buscas em dois endereços do senador Fernando Collor, do PTB: um em
Maceió e outro em São Paulo. Rafael Ângulo Lopez, auxiliar do doleiro
Alberto Youssef, disse em delação premiada que entregou dinheiro para Collor
nesses dois lugares.
Na investigação contra o senador, aparecem ainda outras nove
pessoas e empresas. Entre elas, Pedro Paulo Leoni Ramos, ex-ministro do governo
Collor. A casa dele também foi apontada, por Rafael Ângulo, como local de
entrega de valores.
E Carlos Alberto de Oliveira Santiago, ex-sócio da empresa
Aster Petróleo, em São Paulo, onde a polícia encontrou mais de R$ 3,5 milhões.
Segundo os investigadores, Carlos Santiago seria o elo entre
Collor e possíveis fraudes na BR Distribuidora. As buscas feitas nas casas de
dois ex-diretores da BR Distribuidora têm a ver com essas suspeitas de
corrupção.

Um desses bens é um Lamborghini, carro que vale R$ 2,5
milhões. Ele está registrado em nome da empresa Água Branca Participações, com
sede em São Paulo, da qual Collor é sócio com a esposa. Os investigadores
suspeitam que seja uma empresa de fachada que pode ter sido usada para lavar
dinheiro.
O carro tem uma dívida de IPVA de R$ 250 mil. Outro carro
apreendido, uma Ferrari, também tem dívida de IPVA, de quase R$ 86 mil.
O advogado de Collor, Rogério Marcolini, disse que o
Lamborghini, a Ferrari e também o Porsche apreendidos na terça-feira (14) não
estão na declaração do senador à Justiça Eleitoral porque ou estão em nome da
empresa ou estão financiados, em sistema de leasing, e ficarão no nome da
financiadora até que sejam quitados.
A Operação Politeia também fez buscas na casa do senador
Ciro Nogueira (PP-PI). A Polícia Federal quer saber qual a ligação do
parlamentar com a construtora UTC, de Ricardo Pessoa.
A defesa do senador Fernando Collor não quis comentar a
suspeita de que houve pagamento de propina em endereços dele porque ainda não
obteve acesso aos autos que motivaram as buscas. Segundo o senador, os
eventuais débitos de IPVA estão sendo pagos.
A defesa de Rafael Ângulo Lopes também não quis comentar a
reportagem.
Pedro Paulo Leoni Ramos afirmou ter total disposição em
prestar esclarecimentos às autoridades.
O senador Ciro Nogueira disse que os últimos atos da Justiça
fazem parte do processo de investigação e afirmou confiar na apuração.
Carlos Alberto de Oliveira Santiago não foi encontrado e a
assessoria da empresa Aster Petróleo não respondeu à reportagem.
A assessoria do STF informou que o tribunal vai dar acesso
aos autos a uma série de investigados, entre eles o senador Fernando Collor de
Mello.
Fonte: Blog PensaBrasil
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