CONVENIÊNCIAS BRB: CONCESSIONÁRIOS TIVERAM AUDIÊNCIA PUBLICA NA CLDF.
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CONVENIÊNCIAS
DO BRB TIVERAM AUDIENCIA NA CLDF.
Lojistas do BRB Conveniência reclamam de falta de apoio do banco.
Comerciantes que operam lojas de conveniência em parceria com
o Banco de Brasília (BRB) participaram de audiência pública da Comissão de
Economia, Orçamento e Finanças (CEOF) da Câmara Legislativa, na manhã desta
quarta-feira (26), para discutirem alternativas de melhoria do relacionamento
entre lojistas e representantes do banco. Os comerciantes apresentaram muitas queixas
sobre a falta de diálogo com o banco. A iniciativa do debate foi do deputado
Wasny de Roure (PT).
Wasny enfatizou aos participantes da audiência a
"relevância do papel social" desempenhado hoje pelas lojas de
conveniência e defendeu a necessidade de o banco ouvir sempre as reivindicações
apresentadas pelos comerciantes. "Essas lojas de conveniência estão
colaborando com o desenvolvimento do próprio BRB, além de incentivar a economia
local de várias cidades, onde o banco sequer tem agência", justificou o
parlamentar.
O presidente da CEOF, deputado Agaciel Maia (PTC), também fez
um apelo ao banco para que possa melhorar o diálogo com os conveniados, no
sentido de garantir a continuidade daqueles serviços. "O BRB Conveniência
é uma conquista dos próprios moradores do DF, por isso o banco não pode pensar
apenas em lucro", exortou.
O presidente da Fecomércio, Adelmir Santana, sugeriu à
diretoria do banco que reveja a exigência de os conveniados terem que depositar
R$ 20 mil reais para terem direito ao negócio. "Esse custo pode parecer
pequeno mas traz dificuldades enormes para muitos conveniados", advertiu.
O deputado Ricardo Valle (PT) comentou que no governo passado
havia mais apoio às atividades do BRB Conveniência, quando houve sua expansão.
"Antes existia uma superintendência para cuidar especificamente dos
assuntos do BRB Conveniência, agora há apenas uma gerência", criticou.
A abertura de diálogo para o atendimento das reivindicações
dos comerciantes também foi defendida pelo diretor da Associação Representativa
dos Correspondentes do BRB (Arco), Eder Silva. Vários outros concessionários do
BRB Conveniências reclamaram do excesso de "fiscalização" a que são
submetidos. Eles lamentaram ainda a exigência de ter que obter faturamento na
loja conveniência igual ou superior da primeira atividade que exercem em suas
lojas.
A representante do BRB na audiência pública e diretora de
Distribuição e Vendas, Kátia Queiroz, negou que esteja em curso uma política de
desvalorização das lojas de conveniência. "O BRB reconhece a importância
das lojas de conveniência e não pode prescindir desse serviço", ressaltou.
Ela lembrou aos comerciantes que o banco é muito cobrado e fiscalizado por
órgãos, como o Banco Central, e sustentou que é preciso "aprimorar"
certos procedimentos constantes do contrato. "Anotei todas as colocações
feitas aqui e vou levá-las ao conhecimento do presidente do BRB",
garantiu.
Câmara em Pauta.
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