CONSELHOS DE SEGURANÇA DAS CIDADES DO DF COBRARAM FUNCIONAMENTO DO SERVIÇO 190 DA SECRETÁRIA DE SEGURANÇA
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CONSELHOS
DE SEGURANÇA COBRAM EFICIÊNCIA DO 190, EM AUDIENCIA PÚBLICA NA CLDF.
A audiência públicab reuniu representantes dos Conselhos Comunitários de Segurança
(Conseg) de diversas cidades do Distrito Federal e o comando da Polícia Militar
do DF na manhã desta terça-feira, 1º de setembro, no plenário da Casa. O
intuito foi debater questões de segurança pública. Da audiência pública saiu a
cobrança ao GDF de mais eficiência do serviço 190. Conselheiros reclamaram que
o serviço é inoperante: o número não atende diuturnamente, há demora durante o
atendimento ao usuário e ineficiência no envio de viaturas.
Liliane destacou que “o 190 é um serviço para o qual as pessoas
ligam quando estão em situação de desespero”. Segundo a parlamentar, há vários
relatos de dificuldade de acesso do cidadão a esse serviço. “Precisamos
encontrar soluções para que o cidadão não se sinta abandonado pelo Estado”,
declarou. Ela prometeu levar as sugestões dos conselheiros ao governador.
O tenente-coronel Robson Cardoso, representante da Secretaria
de Segurança Pública, esclareceu que a central de emergência, responsável pelo
serviço 190, é composta por vários órgãos ligados à secretaria. Para melhorar
os serviços emergenciais, o chefe do Estado-Maior da Polícia Militar do DF,
coronel Marco Antônio Nunes, sugeriu gestão conjunta. Já o comandante-geral da
PM do DF, coronel Florisvaldo Ferreira Cesar, reforçou a importância da
colaboração entre os comandos da PM e os conselhos comunitários de segurança.
Redução de homicídios – Durante a audiência, o coronel Cesar
anunciou que o primeiro semestre de 2015 alcançou o menor índice de homicídios
dos últimos seis anos no DF. Segundo o comandante, mesmo com todas as
dificuldades enfrentadas pela PM, como a falta de concursos públicos para
aumento do quadro, houve queda dos índices em diversas situações de
criminalidade, a exemplo dos roubos a veículos, estupros e homicídios. Os
números serão oficialmente anunciados nesta quinta-feira (3) em divulgação
conjunta com o Corpo de Bombeiros e a Polícia Civil, segundo ele.
O coronel Cesar anunciou ainda que foram apreendidas 1.666
armas de fogo nos oito primeiros meses deste ano. Para ele, o índice revela que
“a violência urbana hoje é uma guerra”. E refletiu: “uma sociedade em que se
apreende 1.666 armas precisa rever sua cultura; a cultura da violência não pode
vencer a cultura da paz”.
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