OSTENTAÇÃO A CUSTA DO CRIME; BOA VIDA GASTANDO DINHEIRO ROUBADO DO BRB.
14:47Brasília, Brasil e o mundo sem retoques!
OSTENTAÇÃO A CUSTA DO
CRIME; BOA VIDA GASTANDO DINHEIRO ROUBADO DO BRB.
Viver como os ricos e
famosos custa caro, mas uma quadrilha de estelionatários que atua no
Distrito Federal tem uma rotina repleta de mordomias, tudo graças ao golpe
que já provocou um rombo de pelo menos R$ 20 milhões nos cofres do Banco de
Brasília (BRB), segundo informações da Polícia Civil. Fotos obtidas pelo Metrópoles mostram
carros de luxo, viagens internacionais, lanchas e até um avião particular. A
frota é usada por três criminosos procurados pelas autoridades desde
agosto passado.
De origem humilde e
moradores de Planaltina de Goiás, Carlos Alexandre Braz Oliveira, 29 anos;
Eliaquens de Souza dos Santos, 31; e Ana Paula Jarles de Souza, 24, são
conhecidos na cidade pela ostentação. As investigações, conduzidas pela
11ª Delegacia de Polícia (Núcleo Bandeirante), identificaram que Alexandre
tinha prazer em utilizar as redes sociais — com pelo menos oito perfis
diferentes — para mostrar suas aquisições. São máquinas para rodar na
terra, cruzar as águas do Paranoá ou voar pelos céus de Brasília.
Nas imagens (veja galeria
abaixo), o suspeito — com prisão preventiva decretada — dirige um BMW
M5. A versão do possante alemão custa R$ 530 mil e costuma ser usada por
Alexandre para sair com a esposa. O carro aparece até no ensaio fotográfico do
casamento dele. O céu seria o limite para o suspeito de estelionato, que teria
presenteado a esposa com um avião monomotor. Ela aparece nas redes sociais
agradecendo ao mimo e fazendo juras de amor ao marido.
Festas e bebidas
Viagens internacionais
à Europa e a presença em festas regadas pelas bebidas mais caras do mercado
também fazem parte do dia a dia da quadrilha. “Tanto Alexandre quanto Eliaquens
e Ana Paula gastavam o dinheiro furtado de contas-correntes de centenas de
vítimas de uma forma desmedida. Eles compravam lanchas no valor de R$ 100 mil,
relógios de ouro, carros caros e circulavam sem preocupação por Planaltina
(GO). Agora, todos fugiram”, explicou o delegado-chefe da 11ª DP, Victor Dan.
Segundo o delegado, a quadrilha teria feito pelo menos 200 vítimas ao longo dos
últimos três anos.
Os três suspeitos são
citados no inquérito da Operação Safira, que teve a primeira fase desencadeada
em 6 de agosto deste ano. A ação resultou na prisão do agente de atividades
penitenciárias Marcos Paulo Silva Barbosa. De acordo com a polícia, o servidor da
segurança pública também fazia parte do grupo, especialista em fraudes
bancárias.
Os suspeitos ofereciam
a servidores públicos e a empresários o pagamento de tributos e multas do
Governo do Distrito Federal alegando ter créditos de precatórios a receber e
que, em razão disso, os débitos poderiam ser compensados com descontos de até
30%. O BRB não quis se pronunciar sobre o assunto.
METRÓPOLES.COM
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