CHARLIE HEBDO INDO LONGE DEMAIS E AGREDINDO ATÉ O MENINO IMIGRANTE MORTO NA TURQUIA.
20:47Brasília, Brasil e o mundo sem retoques!
CHARLIE HEBDO INDO LONGE DEMAI9S!
PASSA DOS LIMITES EM NOVA CHARGE E
REVOLTA O MUNDO:
ISTO NÃO É JORNALISMO, É CRETINICIE E
COVARDIA!
Charge divulgada em
nova edição do Charlie Hebdo é desnecessária e de péssimo gosto. Jornal
satírico francês provocou a revolta de milhões de internautas em todo o mundo
ao comparar menino refugiado morto a estuprador.
A revista
francesa Charlie Hebdo, onde 12 pessoas morreram durante um ataque à sua
redação em represália por caricaturas do profeta Maomé em janeiro do ano
passado, semeou mais polêmica esta semana com uma charge sobre a morte do
pequeno Aylan Kurdi e a crise dos refugiados.
Laurent
Sourisseau “Riss”, caricaturista e diretor da publicação, aproveita o recente
alerta pelos abusos sexuais e roubos maciços registrados na noite de Ano Novo
na Alemanha, entre cujos supostos autores há solicitantes de asilo, para
imaginar o hipotético futuro da menino sírio caso sua viagem à Europa tivesse
sido bem sucedida.
“No que
teria se transformado o pequeno Aylan se ele tivesse crescido? Apalpador de
bundas na Alemanha”, assinala o desenho, no qual se vê uma imagem do menino
afogado em setembro do ano passado nas praias da Turquia junto à de um par de
jovens perseguindo meninas.
As redes
sociais se encheram esta semana de críticas contra essa charge, nas quais
vários internautas, franceses e de outras nacionalidades, disseram não entender
o sentido da ilustração e acusaram a revista satírica de racismo.
“A prova de que
a Europa é cristã. Os cristãos caminham sobre as águas e as crianças muçulmanas
se afogam”, dizia então o texto de uma charge também assinada por Riss, atual
diretor da revista após o assassinato de seu antecessor, Stépahne Charbonnier
“Charb” no ataque jihadista de um ano atrás.
Esta nova
sátira, no entanto, encontrou também defensores que mencionam o particular
humor da publicação. “E agora as pessoas descobrem que na Charlie Hebdo o humor
pode ser negro e de mau gosto”, ironizou um internauta, enquanto outros
elogiaram sua forma de denunciar “com força” o racismo contra os refugiados.
Em seu
editorial do último dia 4 de janeiro, com o qual a revista lembrou o primeiro
aniversário da tragédia, Riss já havia comentado que “a morte sempre fez parte
da publicação”, em primeiro lugar porque estava ameaçada de fechar por razões
econômicas.
jusbrasil.com
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