GDF VAI GASTAR MAIS DE 200 MILHÕES EM PUBLICIDADE SÓ EM 2016
22:34Brasília, Brasil e o mundo sem retoques!
GOVERNO
ROLLEMBERG VAI GASTAR MAIS DE 200 MILHÕES EM PUBLICIDADE.
Thiara Zavaglia é a atual subsecretária de publicidade de Rolemberg.
Rollemberg
vai torrar mais de 200 milhões de reais com propaganda enganosa
O governo de Brasília não tem dinheiro para comprar
agulhas para injetar medicação em quem precisa na Upa de São Sebastião, mas vai
torrar mais de 200 milhões de reais com propaganda das ações de governo. Esse
dinheiro daria por exemplo para comprar os reagentes necessários para realizar
exame de sangue no Hospital de Base ou mandar concertar alguns tomógrafos que
estão sem funcionar nos vários hospitais do DF. O Blog de Chico Sant’Anna deu
destaque ao assunto. Replicado aqui por Radar.
Blogueiros e midas alternativas são sistematicamente desprezados pela secretária.
Por Chico Sant’Anna
Depois de anunciar uma previsão de gastos publicitários
da administração direta, para 2016, da ordem de R$ 100 milhões, o GDF,
praticamente duplica esse valor com novas previsões. Ao longo dos meses de
janeiro e fevereiro, inclusive no período ainda embalado pelas festas de
Carnaval, novos valores pingaram aqui e acolá nas páginas do Diário Oficial do
Distrito Federal.
São os Planos Anuais de Publicidade e Propaganda das
fundações, empresas e órgãos da administração indireta, bem como da Câmara
Legislativa do Distrito Federal e do Tribunal de Contas do DF.
São instituições como Detran, Caesb e Fundação Hemocentro,
dentre várias outras. Contabilizando os valores divulgados até agora, o Poder
Público do Distrito Federal – incluindo-se a Câmara Legislativa e o Tribunal de
Contas do DF – vai gastar outros R$ 105, 5 em publicidade e propaganda.
Somando-se aos R$ 99.121.086,00, anteriormente anunciados para a Administração
Direta, serão R$ 204.661.666,74 (Veja a Tabela).
Política de Comunicação
Os recursos para o custeio da publicidade são obtidos por
meio do pagamento pelo contribuinte de IPVA, IPTU, ISS, ICMS e outras taxas,
multas e impostos. Além de ser um montante muito elevado, ultrapassando a casa
dos R$ 200 milhões, quando sabemos que faltam suprimentos básicos na Saúde
Pública, por exemplo, é pouco transparente o critério utilizado na distribuição
desses recursos pelos diversos tipos de meios de comunicação.
É um dinheiro que irá alimentar, principalmente, os grandes
meios de comunicação. A grande fatia fica com as emissoras de televisão. Mídias
de fora do Distrito Federal também são aquinhoadas, enquanto outros meios do
Distrito Federal são desconsiderados. Não há critérios técnicos claros. Os
portais na Internet com perfis editoriais semelhantes são tratados de formas
diferentes. Uns ganham mais do que outro.
Não há uma política de comunicação que vise à
construção/consolidação de uma imprensa local, até como forma de gerar emprego
e renda. E o mais importante: o Conselho de Comunicação Social do Distrito
Federal, previsto na Lei Orgânica do DF até hoje não foi regulamentado.
Provavelmente, pelo fato dele vir a se debruçar mais atentamente nos gastos
publicitários do poder público, seja quem for que estiver no comando do
Distrito Federal.
Postado por Radar
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