ROLEMBERG, O GOVERNADOR BONZINHO VAI AUMENTAR PASSAGENS DE ÔNIBUS NOVAMENTE!
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TARIFAS DE ÔNIBUS NO DF DEVEM PASSAR
POR MAIS UM REAJUSTE.
Passagem pode "aumentar ou
cair". Tudo depende do resultado de uma auditoria, antecipa governo local.
O governo
vai rever as tarifas de ônibus no Distrito Federal no segundo semestre deste
ano. A Secretaria de Mobilidade Urbana pretende revisar o valor da cobrança,
podendo aumentar ou diminuir o preço das passagens. Para sanar as dúvidas em
relação aos custos reais do sistema, cuja licitação é alvo de críticas e
investigações dos órgãos de controle, o Executivo contratará uma auditoria externa
independente para fazer um pente-fino nos contratos, custos e operação do
serviço de transporte público.
“Faremos uma
revisão prévia, com base nos estudos da própria secretaria. Quando terminarmos
a auditoria, teremos uma avaliação dos custos das planilhas para tirar todas as
dúvidas da população e dos órgãos de controle. Não dá para falar que vai
aumentar a passagem. Poderão ocorrer ajustes tanto para cima quanto para baixo. Só teremos a certeza dos
custos do sistema no fim da auditoria”, explicou o secretário-adjunto, Fábio
Ney Damasceno.
A revisão
preliminar das tarifas será feita com base dos números da operação em 2015, período em que o Palácio do Buriti
o argumenta que o sistema de ônibus, licitado no governo passado, foi 100%
implementado. Segundo Damasceno, o Executivo ainda não determinou quanto será
gasto com a auditoria. No entanto, a contratação será feita ao longo do próximo
semestre. A apuração externa deverá ser concluída em até seis meses,
aproximadamente.
Com um custo
anual de R$ 1,1 bilhão, o sistema é sustentado por uma tarifa técnica, que
representa o custo “real” do transporte público para as empresas, e a tarifa
usuário, cobrada dos passageiros. Em resumo, o governo precisa arcar com a
diferença quando a cobrança dos usuários é menor do que a tarifa técnica.
Atualmente, cada uma das cinco bacias de ônibus possui uma tarifa técnica
específica, mas, em média, o valor é de R$ 3,36. A tarifa usuário varia entre
R$ 2,25, R$ 3 e R$ 4, conforme o trecho.
Em dois
meses sai programa mobilidade
Antes da
revisão das tarifas, o Buriti lançará um programa mobilidade até o fim de junho. Além da racionalização
das linhas e da abertura de faixas
exclusivas para ônibus, o governo planeja tirar do papel um pacote de obras de
aproximadamente R$ 1 bilhão. Segundo o
secretário-adjunto Fábio Damasceno, o programa inclui ações de curto, médio e
longo prazo com foco na melhoria da qualidade do serviço.
Com R$ 700
milhões reservados, a Secretaria de Infraestrutura e Serviços Públicos será a
executora das obras do BRT Oeste. O projeto inclui a construção do túnel de
Taguatinga e melhorias na avenida Hélio Prates, Epig e Setor Militar. Por outro lado, o Departamento
de Estradas de Rodagem tocará a ampliação do BRT Sul com R$ 180 milhões
financiados pela Caixa Econômica Federal. O órgão também usará financiamentos
de R$ 70 milhões e R$ 86 milhões para o alargamento do trecho entre o Torto e o
Colorado e o projeto do Trevo de Triagem Norte, respectivamente.
Todas as
obras devem ser iniciadas entre o segundo semestre de 2016 o começo de 2017.
Conforme o discurso de Damasceno, a pasta instalará o Centro de Controle do
sistema neste período. A ferramenta de gestão é uma das grandes promessas do
sistema, que até agora não foi entregue à população.
No ano
passado, o gasto com subsídios para a compensação da tarifa técnica chegou a R$ 600 milhões.
Nesta conta
também pesaram as gratuidades oferecidas para estudantes e pessoas com deficiência – beneficiados pelo
passe livre.
O governo
afirmou que adotou uma série de medidas para equilibrar a operação e
economizar, contando com o aumento do preço das passagens no ano passado e a
recente revisão dos beneficiados do passe livre estudantil. Pelas estimativas
do GDF, a previsão de gastos com subsídios até o fim de 2016 é de R$ 450
milhões.
O
secretário-adjunto também prometeu que o GDF reforçará os mecanismos de
fiscalização do sistema. O DF tem, hoje, mil linhas de ônibus, contando com
três mil coletivos de empresas e cooperativas.
Agencia Brasília./Jbr.
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