ELEIÇÕES 2018: LÁ VEM ELAS E OS VELHOS "POLITIQUINHOS" COM SEUS GENES DE MACUNAIMA!
12:24Brasília, Brasil e o mundo sem retoques!
A dois anos da próxima corrida eleitoral, políticos do Distrito
Federal se articulam nos bastidores da concorrência para cargos majoritários.
Levantamento do Correio aponta pelo menos 12 nomes para Governo e Senado
A crise econômica nacional e a instabilidade institucional
deixaram a conjuntura política das unidades da Federação ainda mais nebulosa. A
falta de clareza quanto aos rumos eleitorais dos principais protagonistas
embaralha o cenário e leva os potenciais candidatos a cargos majoritários em
2018 a antecipar conversas e negociações. No Distrito Federal, a penúria
financeira e a falta de investimentos devem estar entre os principais temas da
próxima campanha. Ainda faltam quase dois anos para as convenções partidárias
que definirão os concorrentes a cargos como governador, vice e senador. Mas,
nos bastidores, as articulações e formações de blocos de olho em 2018
começaram.
Há pelo menos 12 nomes do DF mencionados quando o assunto é a
disputa das principais funções. O governador Rodrigo Rollemberg (PSB) deve
tentar a reeleição, mas só o futuro dirá se o chefe do Executivo manterá a
parceria com o PSD, do vice-governador Renato Santana. Se a dobradinha
partidária chegar ao fim, Santana pode disputar outro cargo majoritário, como o
Senado Federal. Se o casamento entre o PSB e o PSD tiver vida longa, é possível
que o atual vice permaneça na chapa em 2018.
Em uma eventual ruptura da parceria, o nome do deputado
federal Rogério Rosso (PSD), padrinho político do vice-governador, surge como
virtual concorrente ao Palácio do Buriti. Mas a tendência do parlamentar é
tentar a reeleição na Câmara dos Deputados, onde se destacou à frente da
Comissão Especial do Impeachment, ou disputar uma das duas vagas ao Senado. Ele
evita antecipar o debate sobre a manutenção ou não do acordo entre PSB e PSD.
“É cedo para tomar qualquer decisão. A prioridade do PSD hoje é trabalhar”,
desconversa Rosso.
O ex-vice-governador Tadeu Filippelli (PMDB) deve rivalizar
com Rollemberg na corrida ao Palácio do Buriti. Com discrição, o peemedebista
tem debatido o cenário político do DF com novos e antigos aliados, mas ainda
não costurou a formação de um grupo consolidado para 2018. O desenrolar da
crise nacional será determinante para Filippelli. Presidente regional do PMDB,
ele é um aliado próximo do presidente em exercício, Michel Temer, e trabalhou
com o correligionário na Secretaria de Relações Institucionais. Com o
julgamento do impeachment da presidente afastada, Dilma Rousseff, no Senado e a
efetivação de Temer no Planalto, Filippelli ganhará interlocução na Presidência
da República.
O senador Hélio José, recém-filiado ao PMDB, sonha em
disputar a reeleição. Mas não conta com o entusiasmo de Filippelli para compor
a chapa majoritária do partido. O ex-vice-governador prefere subir nos
palanques ao lado de um nome com maior interlocução com o eleitorado, como o
ex-deputado e bispo Robson Rodovalho (PP).
A presidente da Câmara Legislativa, Celina Leão (PPS), se
elegeu na base de apoio de Rodrigo Rollemberg e rompeu com o Buriti pouco
depois. Desde então, a parlamentar tem mantido um comportamento amigável com o
governo, mas não há nenhum acerto para 2018. A distrital privilegia uma
candidatura a deputada federal, mas, como única mulher no cenário das
majoritárias, uma candidatura de Celina ao Senado ou até mesmo ao Buriti é
constante fonte de especulação.
Bloco
O distrital Chico Leite (Rede) é uma das certezas na disputa
majoritária. A tendência é de que ele concorra ao Senado, mas, a depender dos
arranjos nacionais, o ex-petista pode ser um dos nomes para o governo. O futuro
de Chico dependerá da correligionária Marina Silva. Se confirmada a candidatura
da ex-senadora para o Palácio do Planalto, pode haver a exigência de formação
de palanques regionais para a líder da Rede.
Na Câmara Legislativa, Chico lidera o chamado Bloquinho, que
reúne, além da Rede, o PDT e o PV. A formação do grupo para os debates na Casa
é considerada uma prévia para 2018. Do grupo, pode sair o candidato a vice,
caso Rollemberg e Renato Santana não repitam a dobradinha, e também o
concorrente ao Senado. O bloco pode, ainda, lançar um nome próprio ao governo.
O secretário de Trabalho, Desenvolvimento Social e Direitos Humanos, Joe Valle
(PDT), integra essa frente e tem chance de ser um nome para a disputa
majoritária.
O senador Cristovam Buarque vê três cenários para seu futuro
eleitoral: concorrer à Presidência pelo PPS, disputar a reeleição ou não ser
candidato a nenhum cargo. “Se o PPS quiser, estou pronto para ser candidato à
Presidência. Mas a possibilidade de concorrer ao Senado continua aberta”,
explica o parlamentar.
Os deputados federais Alberto Fraga (DEM), Izalci (PSDB) e
Ronaldo Fonseca (Pros) sonham com uma vaga para a disputa majoritária. A
tendência é de que os três não lancem candidaturas avulsas, mas se organizem em
torno de um nome único que represente a direita. O presidente do Tribunal de
Contas do DF, Renato Rainha, foi deputado distrital e é visto como um potencial
rival de Rodrigo Rollemberg na corrida eleitoral de 2018. O conselheiro
presidirá a Corte até o fim do ano, mas não tem data para se aposentar.
No PT, a possibilidade é de que haja um candidato ao Palácio
do Buriti, apesar dos desgastes da crise nacional e da alta reprovação à gestão
de Agnelo Queiroz. “A gente deve ter um nome, mas a nossa prioridade, no
momento, é barrar o golpe e tirar o Temer”, explica o presidente do PT, Roberto
Policarpo. Entre os possíveis nomes para representar a legenda na corrida de
2018, estão Geraldo Magela, Érika Kokay, Wasny de Roure e Arlete Sampaio.
CHIQUINHO DORNAS.
OPINIÃO:
Karlão-Sam
Politiquinhos com genes de Macunaíma, eternos malandros e
aproveitadores da coisa e do bem público.
Convites para uma viagem de primeira classe blá blá blá.
Obras e mais obras
promessa e mais promessas com uma diferença assombrosa, aliás, duas; as
poderosas e a cada dia mais amplas redes sociais, é nós um novo tipo de
formadores de opinião de tal forma penetrantes no mundo multi veloz da
informação popular, e tão instantânea que nem Einstein e George Orwel em seu
Big Brother ou Timothy Leary em seus
delírios mais psicodélicos, jamais previram ou sonharam.
Muito além do ultrapassado termo chamado "lideranças";
Estes somos nós aqueles a quem os estrategistas e
marqueteiros desprezaram ou consideraram de fácil controle, mas que com o nosso
trabalho de formigas, mostramos nossa força fazendo recuar e inverter até
procedimentos de grandes juízes e suas instâncias antes inexpugnáveis
e afastamos uma presidente corrupta e silenciamos toda sua quadrilha.
Somos a geração que pode mudar este país que parecia estar
sendo induzido a esquecer como se pensa.
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