CONSELHO DE SEGURANÇA DE SAMAMBAIA TEVE REUNIÃO TENSA ONTEM NO BATALHÃO DA PM.
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REUNIÃO DE
CONSELHO DE SEGURANÇA EM SAMAMBAIA QUASE TERMINA EM CONFLITO COM CORONEL DA
PMDF.
“As forças policiais e o governo não conseguem erradicar a criminalidade
sem o envolvimento da comunidade. Famílias, alunos, professores, todos devem se
mobilizar pelo desarmamento, pela segurança, pela cultura da paz. Queremos que
a população do Distrito Federal tenha na Polícia Militar uma grande aliada
nessa caminhada”.
Esta frase que já foi repetida à exaustão pelas autoridades
da Segurança Pública do DF, especialmente quando da posse dos Conselheiros de
Segurança, que são escolhidos pela população, parece não ter o mesmo efeito de
quando proferida em tempos antigos, para alguns coronéis de hoje em dia.

Escolhidos pela comunidade e empossados por ato no Diário
Oficial assinado pelo Governador do DF, os Conselheiros de Segurança de cada
cidade do DF, tem como missão analisar, propor soluções, discutir e fazer com a
comunidade participe das decisões do Governo sobre todos os aspectos da Segurança
Pública e o bem-estar geral da população.
Na tarde de ontem na sede do 11° Batalhão de Policia Militar
em Samambaia, uma reunião convocada pelo Conselhos através de seus diretores que
ali estão após nomeados após escolha da comunidade, foi motivo de discussão acalorada
por causa de uma atitude de um coronel da PMDF, enviado para participar e
buscar soluções para os pesados índices de criminalidade que voltaram a
sobressaltar moradores e empresários muitos dos casos em frente a
estabelecimento comerciais de grande movimento e presença de pessoas, mas que
na contra mão do procedimento usual e cooperativo que supõe-se ou determina o
Governo e a legislação pertinente, deva haver entre o Conselho e as forças
policiais, ele de forma abrupta e repentinas aviusou que só se reuniria como o
presidente do Conselho, Agenildo Neri em separado sem a presença da Conselheira
Lúcia Murta e do Conselheiro Domício.
O ato foi repudiado imediatamente pela equipe toda que se
negou a continuar com a reunião que contava inclusive com a participação do Administrador
Regional das cidade.
Lamentável em todos os aspectos, especialmente diante do
quadro negativo e dos números crescentes da violência na cidade que conta com
pequeno e esforçado efetivo que se esforça sabida e continuadamente para dar
conta da segurança dos mais de 250 mil moradores que pagam além de pesados
impostos ao GDFR, pelo erros de omissão, descaso, retirada de efetivos, falta de
manutenção de viaturas, equipamentos vencidos, como as armas de choque elétrico
e coletes, todos devolvidos por estarem sem condições de uso.

Em tempos de antanho, de ditadura militar, era compreensível
esta atitude, pois os anos de chumbo ou ditadura ou ditabranda, como preferirem
alguns, foram marcados pelo famosos “sabe com quem está falando?”, mas nos
tempos atuais de pesada carga de impostos, e de péssimo retorno da qualidade de
serviços prestados em todas as áreas de responsabilidade do Governo no qual o
DF encontra-se profundamente afundado, cabe ao Governador, ao comandante
geral da PMDF e de sua quase invisível Secretária de Segurança, as devidas
explicações sobre tal procedimento típico e recheado de demonstração de
autoritarismo e falta de respeito por quem foi escolhido, já entre tão poucas
opções de exercerem seus direitos enquanto cidadãos para discutir e buscar
soluções em seu nome.
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