POLICIAL CIVIL FAZ BATIDA NO PALÁCIO DO BURITI, SEDE DO GOVERNO DO DF!
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POLICIAL CIVIL FAZ BATIDA NO PALÁCIO
DO BURITI, SEDE DO GOVERNO DO DF!
Policiais e promotores fazem operação
no Palácio do Buriti em busca de provas de extorsão
Agentes da Polícia Civil e
representantes do Ministério Público cumpriram mandados de busca e apreensão no
anexo do Palácio do Buriti. Eles estiveram na Secretaria de Planejamento,
Orçamento e Gestão em busca de provas da suposta extorsão praticada contra
a presidente do Sindicato dos Servidores
da Saúde (SindSaúde-DF), Marli Rodrigues.
Os principais alvos da operação,
segundo os investigadores, são o ex-ouvidor da vice-governadoria do DF Valdecir
Medeiros, o ex técnico em políticas públicas e gestão governamental da
Secretaria de Planejamento Edvaldo Simplício da Silva e Christian Michael
Popov, ex-gerente de Cessões, Requisições e Ressarcimentos da Seplag.
A operação deflagrada pelo MP e pela
Polícia Civil na manhã desta quarta-feira busca provas das acusações de Marli
Rodrigues. A sindicalista gravou uma conversa com o ex-ouvidor da
Vice-Governadoria e com Edvaldo. Valdecir faz parte do Sindsaúde mas se
licenciou para ocupar cargo no governo. A conversa registrada por Marli
Rodrigues ocorreu porque a sindicalista se sentia extorquida por alguns
funcionários públicos.
O sindicato havia recebido uma
convocação assinada por Christian Michael Popov, à época gerente de Cessões,
Requisições e Ressarcimentos da Secretaria de Planejamento. A pasta exigia
documentos como certidões para que o Sindsaúde não perdesse o direito a
controlar consignações descontadas em folha de pagamento dos servidores.
Procurado por Marli, Valdecir entrou em contato com Edvaldo. Segundo a
sindicalista, ele teria oferecido uma consultoria no valor de R$ 200 mil para
resolver as pendências do sindicato. Ela entendeu a proposta como uma cobrança
de propina. Em novembro do ano passado, Marli procurou a Casa Civil para fazer
uma denúncia formal sobre o caso.
Em nota, a Secretaria de Planejamento, Orçamento e
Gestão (Seplag) esclareceu que, em 24 de junho de 2016, entregou à Delegacia
Especial de Repressão aos Crimes contra a Administração Pública (Decap) o
ofício nº 118/2016, em que encaminhava denúncia sobre suposto esquema de
pagamento de propina que estaria ocorrendo na Seplag. “Trata-se, portanto, de investigação de
iniciativa do próprio governo de Brasília, uma vez que o encaminhamento da
denúncia aos órgãos especializados antecede os áudios noticiados pela imprensa,
o que ocorreu a partir da segunda quinzena de julho”, esclarece a Seplag.
“Quanto aos servidores, os dois são efetivos da secretaria, contudo não ocupam
mais cargo de chefia nem função de confiança. Um deles estava cedido por
solicitação da CLDF e foi devolvido após a divulgação dos primeiros áudios.
Processos administrativos internos também foram abertos para apurar os fatos.
Por fim, a Seplag reitera que atuará firmemente em casos assemelhados, apoiando
incondicionalmente a ação de órgãos de combate à corrupção e crimes contra a
administração pública”.
CB ONLINE.
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