ALARMANTE! 260.000 BRASILEIROS SABEM QUE TÊM HIV, MAS NÃO SE TRATAM
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260.000 BRASILEIROS SABEM QUE TÊM
HIV, MAS NÃO SE TRATAM

Novo balanço divulgado
pelo Ministério da Saúde mostrou também que a doença tem avançado
principalmente entre homens jovens.
De acordo
com o Ministério da Saúde, atualmente 827.000 pessoas vivam com HIV/aids no
país. Destas, 372.000 (45%) pessoas que ainda não estão em tratamento.
(iStock/Getty Images)
De acordo
com o Ministério da Saúde, atualmente 827.000 pessoas vivam com HIV/aids no
país. Destas, 372.000 (45%) pessoas que ainda não estão em tratamento. O novo
boletim epidemiológico da doença, divulgado nesta quarta-feira, mostrou ainda
que 260.000 pessoas que não estão em tratamento já sabem que estão infectadas.
Já as outras 112.000, vivem com HIV sem saber.

“O principal
objetivo do Ministério da Saúde hoje é cobrir o gap de 372.000 pessoas que
ainda não estão em tratamento”, disse Adele Benzaken, diretora do Departamento
de DST, Aids e Hepatites Virais. Para o ministro da Saúde Ricardo Barros, “é
importante fazer um apelo para que as pessoas façam a testagem para que não
passem esse vírus para a frente”.
Aumento entre jovens
Embora
afirme que a epidemia no Brasil está estabilizada, com taxa de detecção em
torno de 19,1 casos, a cada 100.000.
Houve um aumento de casos princialmente entre populações vulneráveis e
nos mais jovens. Entre pessoas com idade de 20 a 24 anos, a taxa de detecção
subiu de 16,2 casos por 100.000 habitantes, em 2005, para 33,1 casos em 2015.
Segundo o ministério, dois motivos explicam a vulnerabilidade dos jovens: menor
inserção nos serviços de saúde e menor adesão ao tratamento. Mas, outra razão,
segundo o infectologista Artur Timerman,
é o aumento de um comportamento sexual ‘liberal’ associado à falta do
uso de preservativo.

”O jovem
muitas vezes nega sua condição sorológica. Para ele é mais complicado aceitar
do que para uma pessoa acima de 50 anos.”, afirmou Adele.
O Truvada é
comercializado desde 2004 para combater o HIV, mas só agora deverá ser vendido
como droga capaz de impedir a infecção em pessoas saudáveis
Saúde
SUS
oferecerá remédio que pode prevenir a aids
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jul 2016 - 11h07
Ainda
segundo o boletim, casos de aids em mulheres tem apresentado queda em todas as
faixas etárias, mas em especial, na de 25 a 29 anos. Por outro lado, a infecção
tem crescido entre homens jovens de todas as faixas etárias. Em 2006, a razão
entre os sexos era um caso mulher para cada 1,2 casos homem. Em 2015, é um caso
mulher para cada três casos homens.
“Os jovens
de modo geral não frequentam o serviço de saúde e possuem taxa de cobertura
vacinal pequena”, complementou Barros.
Diagnóstico e tratamento

O levantamento
mostrou também uma queda de 42,3% na mortalidade pela doença nos últimos 20
anos. A taxa caiu de 9,7 óbitos por 100.000 habitantes, em 1995, para 5,6
óbitos por 100.000 habitantes em 2015. O incentivo ao diagnóstico e ao
tratamento precoce, antes do aparecimento dos primeiros sintomas, refletiram na
redução dessas mortes.
Desde a
implantação do tratamento para todos, em 2013, o número de pessoas infectadas e
tratadas subiu 38%. De janeiro a outubro de 2016, 34.000 novas pessoas com HIV e
Aids entraram em tratamento pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Na meta
referente à redução da carga viral, o Brasil passou de 75%, em 2012, para 90%
em 2015, ou 410.000 pessoas.
Em relação
ao diagnóstico da doença, o Brasil passou de 80%, em 2012, para 87%, em 2015, o
que equivale a 715.000 pessoas.
Somente em
2015, foram realizados 8,5 milhões de testes de HIV no país.
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