LAGO PARANOÁ ESTÁ APODRECENDO! E O GDF NÃO VÊ!
18:57Brasília, Brasil e o mundo sem retoques!
LAGO PARANOÁ ESTÁ APODRECENDO!
E O GDF NÃO VÊ!
Somente após a denuncia na mídia do DF a agência responsável tomou a iniciativa de tentar resolver o problema.
A Agência Reguladora de Águas,
Energia e Saneamento (Adasa) do Distrito Federal informou que o estudo que vai
indicar o que provocou a contaminação por cianobactérias no Lago Paranoá só sai
em dezembro. O problema afeta o trecho entre a Ponte das Garças e a Ponte
Honestino Guimarães, que foi interditado. Registros feitos pela TV Globo
mostram que as pessoas continuam pescando e nadando na região, que não recebeu
placas ou servidores para orientar frequentadores.
De acordo com a agência, sete
amostras da água do lago foram encaminhadas a um laboratório particular em
Goiânia (GO). Até o resultado do exame, nenhum produto químico está usando para
combater cianobactérias (também conhecidas como algas azuis), pois os produtos
disponíveis no mercado oferecem riscos.
Os primeiros indicativos de
problema na região têm 15 dias, mas o problema ficou mais evidente nos últimos
dias, por causa da quantidade de peixes que começaram a aparecer mortos. A
coloração do lado também mudou, se tornando um verde mais intenso.
“Provavelmente está ocorrendo um
lançamento indevido de esgoto naquela região, e é isso que a gente está
investigando”, disse a coordenadora de Informações Hidrográficas da Adasa,
Camila Campos.
Entenda
Na última quarta (16), garis
retiraram 70 sacos de peixes mortos do Lago Paranoá, no mesmo trecho. Segundo
os fiscais, o problema foi causado pela multiplicação descontrolada de
cianobactérias, que eliminam o oxigênio da água.
Essa reprodução acelerada dos
micro-organismos indica que o índice de matéria orgânica na água aumentou – o
que pode ter sido causado pelo lançamento de esgoto, sujeira ou pela enxurrada
das chuvas recentes. Até esta segunda, o motivo principal para o aumento das
cianobactérias ainda não tinha sido identificado.
Segundo equipes da Adasa e da Caesb
que estão analisando a qualidade das águas do Lago Paranoá, a bactéria não se
espalhou para outros trechos. A Caesb diz ter intensificado a fiscalização nas
redes de esgoto entre as duas pontas, na tentativa de identificar ligações
clandestinas.
No fim de semana, a Caesb informou que
utilizaria um robô para inspecionar o local e dizer se havia despejo irregular
de dejetos no local. Nesta segunda, a companhia informou que o equipamento não
será usado, por enquanto, porque não há vestígios de poluição desse tipo.
G1
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