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ELIZEU PADILHA, O "PRIMO" ERA O GRANDE OPERADOR DE MICHEL TEMER NO PROPINODUTO POLITICO DA ODEBRECHT.:CARLOS CHAGAS COMENTA
22:56Carlos Alberto-Há 40 anos vivendo Brasília!
ELIZEU PADILHA, O GRANDE OPERADOR
FINANCEIRO DAS PROPINAS DE MICHEL TEMER.
Lobista relata que escritório de ministro da Casa Civil foi utilizado
para entregas de pagamentos da maior empreiteira do país.
O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha (PMDB-RS), tem um capítulo
especial nas 82 páginas da delação explosiva do lobista da Odebrecht em
Brasília, Claudio Melo Filho. Segundo o ex-executivo da empreiteira, Padilha
era o operador dos repasses da empresa destinados a Temer. “Para fazer chegar
ao presidente Michel Temer os meus pleitos, eu me valia de Eliseu Padilha ou
Moreira Franco, que o representavam. Essa era uma via de mão dupla, pois o
atual Presidente da República também utilizava seus prepostos para atingir
interesses pessoais, como no caso dos pagamentos que participei,
operacionalizado via Eliseu Padilha”, diz Melo Filho.
“Sempre soube que Eliseu Padilha representava a figura política de Michel
Temer”, diz o lobista. Por essa razão, Cláudio Melo fazia questão de estar em
contato permanente com o peemedebista, seja em reuniões no Instituto Ulisses
Guimarães ou no escritório da empreiteira em Brasília. Essa relação tinha laços
comerciais. Quando inaugurou o seu escritório de advocacia em Porto Alegre,
Padilha solicitou que Melo o indicasse para a Odebrecht, o que foi feito,
segundo o delator. O escritório do ministro da Casa Civil, de acordo com o
lobista, foi “o local de entrega de pagamento a título de contribuição” feito
pela empreiteira para o PMDB.
Dos vexames oferecidos nos últimos dias pelo Senado e o Supremo Tribunal
Federal, destacam-se dois, coisa que não afasta a contundência de outros. Mas
não dá para entender o comportamento de Renan Calheiros, escondendo-se do
Oficial de Justiça encarregado de citá-lo como réu. Um presidente do Senado
brincando de “pique” seria cômico se não fosse trágico, tudo fotograficamente
registrado.
No reverso da medalha, também expõe ao ridículo o “acordão” entre os
ministros da mais alta corte nacional de Justiça, decididos a proibir o
presidente do Senado de hipoteticamente assumir a presidência da República, mas
livre para presidir a casa da qual não foi expelido.
Se quiserem, vale incluir o presidente Michel Temer, que não desceu de
cima do muro e estimulou a quebra das obrigações do Judiciário e do
Legislativo.
Não ficou de fora o decano dos integrantes do Supremo, Celso de Melo, com
uma volta de 180 graus em suas concepções jurídicas. E muitos outros vexames
que tiraram dos três poderes da União o que lhes restava de dignidade. Valeu
tudo nesse capítulo de horror encenado por magistrados, parlamentares e
governantes. Buscaram refúgio no rei Salomão mas terminaram como Pôncio
Pilatos. Ignoraram a manifestação de centenas de milhares de cidadãos que no
último domingo deixaram bem claros seus sentimentos. Entregaram os anéis e os
dedos.
Por Carlos Chagas
Do rei Salomão a Pôncio Pilatos
Dos vexames oferecidos nos últimos dias pelo Senado e o
Supremo Tribunal Federal, destacam-se dois, coisa que não afasta a contundência
de outros. Mas não dá para entender o comportamento de Renan Calheiros,
escondendo-se do Oficial de Justiça encarregado de citá-lo como réu. Um
presidente do Senado brincando de “pique” seria cômico se não fosse trágico,
tudo fotograficamente registrado.
Do rei Salomão a Pôncio Pilatos
No reverso da medalha, também expõe ao ridículo o “acordão”
entre os ministros da mais alta corte nacional de Justiça, decididos a proibir
o presidente do Senado de hipoteticamente assumir a presidência da República,
mas livre para presidir a casa da qual não foi expelido.
Se quiserem, vale incluir o presidente Michel Temer, que não
desceu de cima do muro e estimulou a quebra das obrigações do Judiciário e do
Legislativo.
Não ficou de fora o decano dos integrantes do Supremo, Celso
de Melo, com uma volta de 180 graus em suas concepções jurídicas. E muitos
outros vexames que tiraram dos três poderes da União o que lhes restava de
dignidade. Valeu tudo nesse capítulo de horror encenado por magistrados,
parlamentares e governantes. Buscaram refúgio no rei Salomão mas terminaram
como Pôncio Pilatos. Ignoraram a manifestação de centenas de milhares de
cidadãos que no último domingo deixaram bem claros seus sentimentos. Entregaram
os anéis e os dedos.
Por Carlos Chagas
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