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E NINGUÉM DEU OUVIDOS ÀS DORES E GRITOS DE JÉSSIKA, BRUTALMENTE ASSASSINADA EM CEILÂNDIA!
17:40Carlos Alberto-Há 40 anos vivendo Brasília!
A ETERNA TRAGÉDIA DAS MULHERES SEM PROTEÇÃO!
DIAS ANTES DE SER MORTA, JESSYKA COMPARTILHOU FOTOS DE
MARCAS DE AGRESSÕES.
Em áudio enviado a uma amiga, a jovem detalhou casos
de abusos sofrido pelo ex-namorado
Poucos dias
antes de ser assassinada a tiros pelo ex-namorado, o policial militar Ronan
Menezes do Rego, Jéssyka Laynara da Silva Souza, de 25 anos, compartilhou com
uma amiga fotos das marcas das agressões sofrida pelo PM.

O enterro da jovem assinada pelo PM, foi acomnpanhado por grande multidão de amigos, anônimos e por parentes com protestos pela violência.
Em áudio, a
jovem relatou que Ronan a procurava sempre. “Todos os dias ele fala comigo, me
pressionando, dizendo que quer voltar. Ele sabia que ontem era dia de ir para a
igreja, então ele foi até a casa da minha avó e disse que iria me acompanhar.
Não pude falar nada, pois a minha avó não sabe, a minha família não sabe”.
Jessyka
revelou que não conseguia tratá-lo mal. “Acho que eu tenho um coração muito
bom, pois não consigo nem sentir raiva dele. Eu não consigo sentir nada,
amiga”, desabafou.
A jovem
contou também que não pretendia denunciá-lo. “O pai dele falou que eu sou muito
omissa, mas eu falei que não quero denunciar, não quero ir na delegacia e não
quero ir no hospital, porque eles vão saber o que aconteceu. Eu não quero
prejudicá-lo”, ponderou.
Ao longos
dos, pouco mais de 3 minutos de áudio, Jessyka disse que tinha medo de ficar
sozinha com o ex-namorado. “Não tenho coragem de ficar sozinha com ele nunca
mais. A única coisa que eu conseguia fazer domingo era agradecer por estar
viva. Ele ainda disparou um tiro. Eu fechei o olho e pensei: ‘agora eu vou
morrer. É muito amedrontante a situação. Muito amedrontante”, relembrou.
Ela ainda
ponderou e disse que não conseguiria mais reatar o relacionamento. “Não tem
mais salvação. Mesmo ele falando que agiu de cabeça quente, eu não iria
conseguir perdoá-lo. Ele falava que ia dormir e saía de casa e pegar e fazer
isso comigo?! Acho muito injusto.”
Jessyka
ainda revelou ter sentido muita dor. “Eu não conseguia nem andar domingo. Eu
estava sentindo tantar dor no estômago, levei tanto murro, chutes na perna.
Minhas pernas estão todas verdes. Minhas pernas, minha costela, minhas costas.
Eu estou toda verde, toda manchada. Eu não conseguia nem mastigar de tanta dor
que sentia na mandibula”, revelou.
“Em momento
algum eu levantei a mão para ele, a única coisa que eu fazia era tentar segurar
a mão dele. Eu não tentei revidar em nenhum momento, pois eu sabia que poderia
piorar a situação”, concluiu.
Um crime chocou moradores de Ceilândia, na tarde desta sexta-feira (4).
Um soldado da Polícia Militar matou a ex-namorada com cinco tiros, por volta
das 14h, na QNO 15. Jéssica Lainara Silva, de 25 anos, morreu ainda no local.
Após o crime, o militar seguiu para uma academia na EQNO 2/4, onde
efetuou três disparos contra um professor. A vítima, identificada como Pedro
Henrique da Silva Torres, de 29 anos, foi atingido no peito, na mão e na perna.
O professor foi socorrido e encaminhado ao Hospital Regional de
Ceilândia, mas não resistiu aos ferimentos. O autor, Ronan Menezes, lotado no
Grupo Tático Operacional (GTop) do 10º Batalhão de Ceilândia, está foragido.
Nas redes sociais, familiares de Jéssica expõe a indignação. “Esse
desgraçado, doente, acabou de assassinar minha prima aqui no Setor O.
O maldito
destruiu nossa família e fugiu. Ele disse que, por causa da farda, não ficaria
preso”, disse Leonardo Silva.
Com
informações de Jbr-DF.
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