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EX-SENADOR AGORA PRESIDIÁRIO QUERIA COMPRAR O CENTENÁRIO " CORREIO BRAZILIENSE" NO AUGE DE UMA CRISE FINANCEIRA
13:53Brasília, Brasil e o mundo sem retoques!
LUIZ ESTEVÃO QURIA COMPRAR
O CORREIO BRAZILIENSE
(Se não fosse uma condenação quase
a perpétua no seu caminho...)

O ex-senador Luiz Estevão, que ainda é um dos
homens mais ricos do Distrito Federal, tentou se reinventar como 'magnata de
mídia' no curto período em que ficou solto; em Brasília, ele já fez circular o
projeto de criar um jornal eletrônico, mas também abriu negociações para
comprar o Correio Braziliense, o maior jornal da capital federal e um dos mais
antigos do País, que pertence aos Diários Associados, que enfrentam profunda
crise econômica e foi uma má notícia para o governador Rodrigo Rollemberg, que
pode ter um empresário da pesada nos seus calcanhares
Em seus tempos áureos, no governo de José Roberto Arruda, o Correio
chegou a receber cerca de R$ 5 milhões por mês em publicidade oficial
do Governo do Distrito Federal. Mas essa era ficou para trás.
Em crise financeira, o GDF reduziu seu orçamento anual de publicidade de
mais de R$ 200 milhões/ano para pouco mais de R$ 30 milhões neste ano, o
primeiro da gestão de Rodrigo Rollemberg, do PSB.
Ainda assim, o Correio seria um instrumento importante nas mãos de
Estevão, para quem dinheiro não chega a ser problema. Aliados do ex- senador
estiveram envolvidos com a veiculação de denúncias que culminaram com a queda
de Arruda, no chamado 'mensalão do DEM.' Caso consiga comprar o Correio, terá
força para influir na política local (Estevão é um aliado da família Roriz),
colocando-se nos calcanhares de Rollemberg.
Nos Associados, a crise também está relacionada às escolhas políticas da
família Teixeira da Costa, que segundo as más línguas não será lembrada por sua
“ótima administração”, (Evaristo o presidente já falecido) que preside o
condomínio e apoiou de peito aberto os "cavalos errados" -- Aécio
Neves, na disputa presidencial, Pimenta da Veiga, em Minas, e Arruda, em
Brasília.
Tendo perdido todas as disputas, os Associados ficaram à margem do poder
em Minas, onde têm o Estado de Minas, e também na capital federal.
O plano inicial do grupo, que já se desfez de ativos do Nordeste, era
vender a operação em Minas, para preservar Brasília. Mas dependendo do tamanho
do cheque de Estevão, tudo pode mudar.
Deu água e agora Estevão de novo confirmado em uma condenação, voltou
para a Papuda para cumprir uma longa, longa pena. Longe dos bilhões de sua fortuna!
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