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OPERAÇÃO MONOPÓLIO DA PCDF PRENDE EMPRESÁRIOS LADRÕES NAS ADMINISTRAÇÕES REGIONAIS DO DF.
18:11Brasília, Brasil e o mundo sem retoques!OPERAÇÃO MONOPÓLIO DA PCDF PRENDENDO LADRÕES NAS ADMINISTRAÇÕES REGIONAIS
DO DF.
Operação Monopólio: Polícia Civil
do DF cumpriu 17 mandados de prisão, entre eles, Márcio Guimarães, o Marcio Pantera, ex-presidente da ACIT, e ex Administrador Regional de Taguatinga.
A Polícia Civil do Distrito Federal
já cumpriu 17 dos 18 mandados de prisão temporárias expedidos por conta da
Operação Monopólio, deflagrada na manhã de hoje (26) com o objetivo de combater
fraudes em licitações feitas por administrações regionais do DF para a
construção de quadras poliesportivas, meios-fios e parques.Entre os suspeitos,
há dois servidores da administração do Gama e um de Águas Claras, além de
laranjas e dos chefes do esquema: Márcio Hélio Guimarães e seu filho,
Márcio Hélio Guimarães Júnior. De acordo com os investigadores, há suspeitas de
que o esquema abrangia outras administrações regionais localizadas nas cidades
satélites do DF.
Ex-administrador de Taguatinga
seria líder da organização criminosa. Ele vivia no luxo enquanto população era
prejudicada.
Os 17 presos já estão na carceragem
da Polícia Civil. A prisão temporária tem prazo de cinco dias, mas pode ser
prorrogada. Segundo o delegado Fernando César Costa, as lideranças desse
esquema já foram investigadas durante a Operação Apáte, em 2014, mas por
diferentes crimes – no caso envolvendo apenas procedimentos administrativos.
“Na primeira apuração, já havíamos
identificado práticas criminosas.
Eles continuaram [atuando de forma
criminosa] motivados pelo fato de, na época, não ter havido uma
ação coercitiva do Estado contra eles”, disse o delegado.
Os empresários usaram firmas
registradas em nome de laranjas para fraudar licitações feitas na modalidade
convite, na qual no mínimo três empresas são convidadas a disputar obras ou
serviços cujos valores não ultrapassem R$ 150 mil.
Já foram contabilizados pelo menos
R$ 55 milhões em recursos públicos que tiveram como destino empresas ligadas ao
esquema, entre 2011 e 2018.
Entre as empresas estão La Dart, do
ex-administrador regional de Taguatinga, Márcio Guimarães, Total Arquitetura,
MG Construtora, TN Construtora, Multiwork, e Terra Engenharia.
Chamou a atenção dos investigadores
o fato de os laranjas participantes do esquema terem aceitado correr o risco
para receber valores considerados baixos, levando-se em conta o volume
movimentado pelo esquema.
“O que causa perplexidade é como
eles [laranjas] se sujeitaram ao risco de virar alvo das investigações. São
pessoas de classe média baixa que ganham muito pouco. Um casal, por exemplo,
que movimentou cerca de R$ 20 milhões em dois anos, morava em uma casa
humilde na Ceilândia. Não se sabe quanto recebiam, mas pela qualidade de vida
suspeita-se que recebiam muito pouco”, disse o delegado Wenderson Teles.
Já os líderes do esquema tinham,
segundo os investigadores, uma vida de luxo. “Na garagem da casa de alto luxo
foram apreendidos quatro veículos que, por baixo, valiam R$ 1 milhão”, disse o
delegado Costa. Segundo ele, foram também apreendidos “vastos arquivos
documentais e mídias eletrônicas que servirão de objeto de análise”.
Na casa de um dos investigados
foram encontrados R$ 40 mil em espécie. Um dos suspeitos foi preso após terem
sido encontrados em sua residência, duas pistolas com registro vencido e
munições sem documentação.
A Agência Brasil tentou
sem sucesso entrar em contato com as pessoas e as empresas citadas no caso.
MAIS:
Um esquema de fraude a licitação
para combinar preços de contratos que persiste nas administrações
regionais do Distrito Federal. Esse é objeto da Operação Monopólio, deflagrada
nesta manhã (26/07) pelos policiais civis da Coordenação de Combate ao Crime
Organizado, aos Crimes contra a Administração Pública e contra a Ordem
Tributária (CECOR). São cumpridos 24 mandados de busca e apreensão e 18 de
prisão temporária, de cinco dias, expedidos pela 3ª Vara Criminal de Brasília.
Até o momento, 16 dos 18 mandados
de prisão foram cumpridos. Os alvos são dois empresários: o
ex-administrador de Taguatinga Márcio Guimarães e o filho dele Márcio Guimarães
Júnior, além de supostos laranjas, três servidores públicos, dois contadores e
várias empresas suspeitas de participar das fraudes. Os policiais civis deverão
cumprir mandados de busca nas casas dos suspeitos, nos endereços das empresas e
em duas administrações regionais.
As investigações apontam que Márcio
Guimarães, ex-presidente da Associação Comercial de Taguatinga, montou um
conglomerado de empresas, em nome de pessoas próximas e de testas de ferro,
para dar cobertura em licitações nas administrações regionais. Significa que os
preços pagos pelo GDF foram definidos pelos próprios contratados, em seleções
direcionadas.
São pequenos contratos, em valores
até o limite de R$ 150 mil, em que as empresas são selecionadas por meio de
carta convite, uma modalidade de licitação em que no mínimo três firmas são
convidadas a apresentar propostas de preço. Mas, segundo a apuração da Polícia
Civil, as empresas ou a maioria delas são ligadas a Márcio Guimarães, de forma
que as propostas são manipuladas para dar um ar de competição à licitação.
A Polícia Civil analisou, por
amostragem, 259 processos administrativos em que o grupo investigado aparece
como vencedor da licitação. Em 128 processos, duas ou mais empresas do grupo
competiram para fechar o contrato. Os serviços, por exemplo, de construção de
praças e parquinhos e pequenos reparos de calçadas e meios-fios atingem uma
cifra milionária. Entre 2011 e 2018, essas empresas investigadas faturaram R$
55 milhões em contratos públicos. De 2015 até agora, na atual gestão, os
pagamentos pelos serviços às administrações regionais somaram R$ 11,6 milhões.
O empresário Márcio Guimarães já
foi alvo de uma operação policial, ocorrida há dois anos. A Delegacia de
Repressão a Crimes contra a Administração Pública (Decap), hoje transformada em
uma divisão da CECOR, deflagrou, em junho de 2016, a Operação Apáte, em que
houve buscas e apreensões em 19 administrações regionais justamente para apurar
o conluio entre empresas ligadas a Guimarães que disputam entre si e venciam
licitações do governo.
Nesse mesmo tipo de fraude, por
meio de conluio de empresas em licitações de administrações regionais, o
Tribunal de Justiça do DF condenou e tornou inelegível, em outubro de 2013, o
então deputado Benedito Domingos (PP). Ele foi acusado de usar a influência
política para que empresas da família fossem contratadas por administrações
regionais para a ornamentação de várias cidades no Natal de 2008.
UÉ....
O que foi que aconteceu com as
imagens nas redes sociais do espertalhão MARCIO GUIMARÃES, ou "Márcio
Pantera", ex Administrador Regional de Taguatinga, trancafiado em prisão
provisória, que segundo declarações do delegado chefe da "Operação
Monopólio" era o chefe de uma quadrilha que roubou mais de 55 milhões de
reais em picaretagens cavalescas na
Administrações Regionais do DF?
É..."Quando tu veres a barba
do vizinho queimando, bota a tua de molho", já dizia o sábio popular!
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