FATURED
SONEGAÇÃO E CADEIA! DONOS DE 3 GRANDES REDES DE SUPERMERCADOS SÃO PRESOS NO DF.
14:41Brasília, Brasil e o mundo sem retoques!Lanchas, motos, carros Corvette e BMW e muita grana nas apreensões. História antiga agora dando cadeia!
Nove pessoas foram presas pela
Polícia Civil do Distrito Federal na manhã desta sexta-feira (6), suspeitas de
integrar uma organização criminosa que deu um prejuízo de R$ 12 milhões aos
cofres públicos, por meio da sonegação de impostos. Os mandados de prisão
preventiva foram cumpridos em Brasília e em Palmas (TO).

Conforme as investigações, os
suspeitos compravam produtos com fornecedores de outros estados, com emissão de
nota por meio da empresa de fachada IASS Distribuidora e Logística. O valor do
Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) era menor,
concretizando a fraude ao fisco.
Os mandados foram cumpridos após
sete meses de investigações, por intermédio da Coordenação Especial de Combate
à Corrupção ao Crime Organizado, aos Crimes contra a Administração Pública e
aos Crimes contra a Ordem Tributária (CECOR) e contou com o apoio do Núcleo de
Inteligência da Secretaria de Fazenda do DF.
JBR-DF
MAIS:
Presos donos de
supermercados suspeitos de usar empresas de fachada para sonegar impostos no DF
Enquanto o Governo do Distrito
Federal (GDF) padece com a falta de recursos para investimentos em áreas
fundamentais e para reajuste de salários de servidores públicos, uma
organização criminosa se especializou em fraudar o Fisco na capital do país e
em embolsar dinheiro de impostos que deveriam ser repassados aos cofres
públicos.
É o que aponta investigação
conduzida pela Divisão de Repressão aos Crimes contra a Ordem Tributária
(DICOT), subordinada à Coordenação Especial de Combate ao Crime Organizado, aos
Crimes contra a Administração Pública e contra a Ordem Tributária (CECOR). Com
autorização da 1ª Vara Criminal de Samambaia, foi deflagrada nesta manhã
(06/07) a Operação Invoice, com a prisão preventiva de nove pessoas, entre as
quais os donos e funcionários das redes de supermercado Superce e Veneza. A
Justiça decretou o bloqueio dos bens no valor de até R$ 12,1 milhões, prejuízo
estimado aos cofres públicos.
Entre os suspeitos que deverão ser
presos, estão também o dono de uma agência de automóveis, supostamente usada
para lavagem de dinheiro, e os empresários que se especializaram em montar
empresas que duram apenas até a Secretaria de Fazenda descobrir a fraude e cobrar
o recolhimento dos impostos devidos. O esquema funciona da seguinte forma: uma
empresa é criada em nome de laranjas, pessoas sem patrimônio suficiente para
sofrer uma execução fiscal futura, e passa a intermediar a compra de produtos
em outros estados para serem vendidos por mercados do DF.
A empresa se torna a responsável
pelo recolhimento dos impostos envolvidos na transação comercial. Na prática,
no entanto, cabe a ela apenas emprestar o nome para a emissão das notas
fiscais. A compra dos produtos é um negócio entre os atacados e os
supermercados. Mas todos saem ganhando, os empresários que sonegam impostos e a
firma intermediária que cobra uma comissão. Só perde o contribuinte que paga
seus tributos em dia.
Os policiais civis também cumprem
mandados de busca e apreensão em 21 endereços, entre os quais as casas e
escritórios dos envolvidos. Parte dos bens em poder dos investigados também
será recolhida e ficará indisponível até que os prejuízos aos cofres públicos
sejam ressarcidos. Na lista, há, por exemplo, um corvette, duas BMWs, uma
motocicleta Harley Davidson e uma lancha.
A investigação tem entre os alvos a
empresa IASS Distribuidora e Logística Ltda, que, de acordo com a Polícia
Civil, foi criada com o único propósito de fraudar a Receita. Segundo a
DICOT, a empresa não tem estrutura para suportar as movimentações que
apresentam em notas fiscais emitidas e recebidas. Com sede em Samambaia Sul, a
empresa possui um capital social de R$ 100 mil, incompatível com a movimentação
declarada. Entre 2016 e 2017, recolheu menos de R$ 5 mil em impostos, segundo
dados da Secretaria de Fazenda. Mas emitiu milhares de notas fiscais de compras
em atacados.
A Operação Invoice apura a prática
de crimes de organização criminosa, sonegação tributária e lavagem de dinheiro.
Entre os empresários que tiveram a prisão preventiva decretada, está Hélio
Felis Palazzo, apontado como um dos proprietários das redes de supermercado
Supercei e Bellavia. Também deve ser preso o gerente de compras da rede, Angelo
Balsanulfo de Oliveira, e Pedro Henrique Briere, vinculado ao Grupo Veneza.
CB-DF
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