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CRISTOVAM BUARQUE CAI EM PESQUISA E PODE NÃO SE ELEGER, AFIRMAM ADVERSÁRIOS DELE.
21:13Brasília, Brasil e o mundo sem retoques!CRISTOVAM, ‘E
UMA BANANEIRA QUE JÁ DEU CACHO’ E PODE NÃO SE ELEGER, AFIRMAM ADVERSÁRIOS DELE.
Definitivamente associado as imagens de péssimos gestores e indiciados por corrupção como Filipelli e Agnelo, que governaram o DF, Cristóvam Buarque agora sem a força da militância de esquerda que sempre o carregou nas costa e o elegeu, pode encerrar sua carreira no Senado Federal.
O próprio senador Cristovam Buarque (PPS) se surpreendeu
quando as primeiras pesquisas de opinião, ainda no período de pré-campanha,
indicavam que era o líder na disputa pelas duas cadeiras no Senado. Tendo
perdido seu eleitorado tradicionalmente à esquerda e não sendo um político do
bloco identificado com os ex-governadores Joaquim Roriz e José Roberto Arruda,
imaginava-se que teria dificuldades em se reeleger.
As pesquisas o colocavam na liderança, mas a última
sondagem do Datafolha mostrou que as intenções de voto em Cristovam estão
em queda, enquanto sobem as de seus dois principais adversários: Leila do Vôlei
(PSB) e Izalci Lucas (PSDB). Além disso, não está descartada a possibilidade de
Paulo Octávio (PP) registrar sua candidatura, na chapa de Ibaneis Rocha (MDB).
A derrota do ex-governador de Brasília, que não conseguiu se reeleger, é uma
possibilidade. O cenário, portanto, a exemplo da campanha para o comando do
Palácio do Buriti, segue indefinido.
As dúvidas de Cristovam quanto à reeleição eram tão grandes
que ele pensou em não se candidatar, depois de exercer dois mandatos,
conquistados com as legendas do PT, em 2002, e do PDT, em 2010. Mas, antes
mesmo de se incompatibilizar com a esquerda ao votar a favor do impeachment da
então presidente Dilma Rousseff, Cristovam já tinha uma alternativa à sua
reeleição: ser, novamente, candidato a presidente da República.
Cristovam foi candidato à Presidência em 2006, pelo PDT.
Ficou em quarto lugar no primeiro turno, com apenas 2,6% dos votos, atrás de
Lula (48,6%), Geraldo Alckmin (41,6%) e Heloisa Helena, do PSol (6,8%). Achava,
porém, que agora as condições políticas seriam melhores para ele. Mas, com a
filiação de Ciro Gomes, para ser o candidato do partido ao Planalto, e
desgostoso com o apoio do PDT ao governo de Dilma, Cristovam transferiu-se para
o PPS em fevereiro de 2016.
Sua expectativa era a de que o partido, comandado por seu
amigo e conterrâneo Roberto Freire, decidisse pelo lançamento de candidato
próprio ao Planalto. Já no PPS é que Cristovam defendeu e votou pelo
impeachment e por leis que o incompatibilizaram com a esquerda, como a do
limite de gastos e a reforma trabalhista.
Entretanto, o PPS resolveu se aliar a Alckmin, e
Cristovam voltou, então, a pensar se deveria ou não tentar manter sua cadeira
no Senado. Talvez, dependendo de quem fosse eleito presidente da República,
poderia ser nomeado ministro da Educação, cargo que exerceu no primeiro governo
de Lula. Ou mesmo conseguir a sempre desejada indicação para diretor da Unesco,
a Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura, com sede em
Paris.
Estratégia
Ter um assento no Senado facilitaria as duas coisas e Cristovam resolveu tentar a reeleição. As primeiras pesquisas mostraram que tinha chances, sim, mas precisava de uma boa coligação e de dinheiro para a campanha. Assumiu então, pela primeira vez em 28 anos de vida partidária, a articulação de sua própria candidatura e de formação de uma chapa que fosse competitiva. Livre das amarras da esquerda brasiliense, aproximou-se de personagens do bloco azul, de Roriz e Arruda, e dos políticos ligados às igrejas evangélicas.
Ter um assento no Senado facilitaria as duas coisas e Cristovam resolveu tentar a reeleição. As primeiras pesquisas mostraram que tinha chances, sim, mas precisava de uma boa coligação e de dinheiro para a campanha. Assumiu então, pela primeira vez em 28 anos de vida partidária, a articulação de sua própria candidatura e de formação de uma chapa que fosse competitiva. Livre das amarras da esquerda brasiliense, aproximou-se de personagens do bloco azul, de Roriz e Arruda, e dos políticos ligados às igrejas evangélicas.
Depois de muitas idas e vindas, sendo cogitada até mesmo sua
candidatura na chapa então liderada por Jofran Frejat (PR), Cristovam acabou
integrando a coligação comandada por Rogério Rosso (PSD), que tem um pastor
evangélico da Assembleia de Deus – Egmar Tavares (PRB) – como candidato a
vice-governador. O outro candidato ao Senado é o empresário Fernando Marques
(SD), que tem a maior fortuna entre os que disputam a eleição em Brasília e
está financiando as campanhas de Rosso e Cristovam.
PROBLEMAS COM ALIADOS GOSPELLS:
O primeiro suplente de Cristovam é outro evangélico, o bispo
Manoel Ferreira, líder da Assembleia de Deus Ministério de Madureira, pai do
bispo Samuel Ferreira, ambos envolvidos em suspeitas de corrupção e ligados ao
ex-deputado Eduardo Cunha, preso desde 2016 em Curitiba.
Pois Ferreira criou mais uma dificuldade para a reeleição de
Cristovam, ao gravar um vídeo (veja abaixo) de apoio à candidatura de
Danielle Cunha, filha de Eduardo Cunha, a deputada federal pelo Rio de Janeiro.
naturalmente, está sendo amplamente divulgado pelos
adversários de Cristovam, pois não pode ser descartada a possibilidade de o
bispo Ferreira vir a assumir a cadeira no Senado caso Cristovam integre um
ministério ou seja nomeado para o cargo de seus sonhos, na Unesco.
VILMAR LACERDA, OUTRO PROBLEMA:
Além disso, Cristovam tem antecedentes: iria pedir licença do
atual mandato, em 2017, para permitir que seu suplente Wilmar Lacerda, do PT, eterno
criador de caso e vivendo de longa data a custa dos cofres públicos com sua
bisonha fichacomo político servil do PT no DF ficou ainda mal visto após, bater boca com Joice Hasselman
no Senado.
Suplente do senador Cristovam
Buarque, Lacerda atua como assessor da Liderança do Governo Federal no
Congresso Nacional e foi secretário de Administração Pública do governo Agnelo
Queiroz.
Cristovam se empenhou para que ele fosse senador durante
quatro meses.
Wilmar só não assumiu porque foi acusado de ter relações
sexuais com adolescente e Cristovam desistiu da licença.
Metrópoles.com
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