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POLÍCIA NA CAPTURA DO PRESIDENTE DO PROS QUE ESTÁ FORAGIDO
17:26Brasília, Brasil e o mundo sem retoques!
A Polícia Federal e a Receita
Federal deflagraram, na manhã desta quinta-feira (18/10), a Operação Partialis,
para combater o desvio de recursos públicos na aquisição de gases medicinais em
Brasília e no Pará. Ao todo, foram cumpridos 17 mandatos judiciais expedidos
pela 2ª Vara de Justiça Federal de Marabá (PA) nas cidades de Marabá, Altamira
(PA) e Brasília. Foram expedidos quatro mandatos de prisão preventiva, quatro
de prisão temporária e nove mandatos de busca e apreensão, envolvendo políticos
do Pros. De acordo com levantamentos preliminares da PF, os valores desviados
dos cofres públicos podem “chegar seguramente” a mais de R$ 2 milhões.
Apenas uma prisão não foi cumprida
ainda. Trata-se do presidente nacional do Pros, Eurípedes Júnior, que teve pedido
de prisão temporária, mas não foi localizado e é considerado foragido pela
Justiça. A expectativa de fontes ligadas à Operação é que ele se apresentará
voluntariamente ainda nesta quinta-feira (18/10). O ex-prefeito de Marabá João
Salame Neto, do mesmo partido, foi preso preventivamente pela manhã em
Brasília, de acordo com a PF.
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Não é a primeira vez que Eurípedes
Júnior está envolvido em escândalos. Em março de 2017, o Correio divulgou
que o presidente da legenda realizou uma compra irregular de um helicóptero,
por exemplo. O comunicado da PF informou que, “segundo as investigações, após
publicação, em jornal local, de que tal compra havia sido realizada pelo
ex-gestor, através de pessoa interposta, tal aeronave foi enviada para
Goiânia/GO, onde ficou sob responsabilidade da direção nacional de um partido
político”. Tanto os empresários da empresa de Altamira/PA, como a direção
nacional do partido, praticaram uma série de ilicitudes, a fim de justificar a
versão dos fatos apresentadas perante a Justiça.
A investigação é um desdobramento
da Operação Asfixia, deflagrada em junho de 2016, para apurar fraudes em
licitações para aquisição de gases medicinais promovidas pela Prefeitura de
Marabá/PA. De acordo com a PF, após a análise de documentos apreendidos e
demais elementos de informações colhidos durante a operação e as investigações,
descobriu-se um verdadeiro esquema de ilícitos dentro do paço municipal, com
ilicitudes que consistiam na cobrança de valores por parte de servidores
municipais em troca da facilidade no recebimento de valores atrasados. Chamou a
atenção em especial, uma anotação que indicava o depósito de R$ 100 mil reais
para uma dita “parceria”. Daí veio o nome da operação, do latim
Partialis.
CB-DF
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