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LEONARDO PRUDENTE EX-DISTRITAL CONTINUA SEM DIREITOS POLÍTICOS POR MAIS DEZ ANOS: CONDENAÇÃO FOI MANTIDA EM SEGUNDA INSTÂNCIA
15:40Brasília, Brasil e o mundo sem retoques!
LEONARDO PRUDENTE EX-DISTRITAL CONTINUA SEM DIREITOS POLÍTICOS POR MAIS
DEZ ANOS: CONDENAÇÃO FOI MANTIDA EM SEGUNDA INSTÂNCIA
Condenação de ex-deputado Leonardo
Prudente é mantida em 2ª instância; multa diminui
Ex-presidente da Câmara Legislativa
continua sem direitos políticos por 10 anos; danos morais coletivos caem de R$
4,3 milhões para R$ 2 milhões. Defesa não quis comentar.
Ele afirmou "não sabia de nada sobre o mensalão do DEM"
A
condenação do ex-presidente da Câmara Legislativa Leonardo Prudente foi
mantida, em segunda instância, pela 3ª Turma Cível do Tribunal de Justiça do
DF. O julgamento ocorreu nesta quarta-feira (7).
O
político continua sem os direitos políticos por 10 anos e terá de devolver R$ 2
milhões aos cofres públicos. O que mudou é o valor a ser pago por danos morais
coletivos: de R$ 4,3 milhões para R$ 2 milhões. Cabe novo recurso.
Os desembargadores
consideraram que, no caso que ficou conhecido como "mensalão do DEM",
o ex-distrital relamente participou de esquema de propinas em troca de apoio
político.
O
advogado de Prudente, Herman Ted Barbosa, afirmou ao G1 que só
comentará o caso depois da publicação do acórdão.
Entenda a condenação
O
ex-deputado foi condenado por improbidade administrativa no "mensalão do
DEM". De acordo com a investigação, Prudente teria recebido cerca
de R$ 50 mil por mês de 2003 a 2009 para garantir apoio político ao
então governador do DF, José Roberto Arruda.
O
processo apontou que o elo entre o ex-distrital e o chefe do Executivo era o
secretário de Relações Institucionais do governo Arruda, Durval Barbosa,
delator do esquema.
Prudente ficou conhecido por ter sido filmado colocando dinheiro do
suposto esquema de propina nas meias.
Devido à
condenção em segunda instância, Prudente foi enquadrado na Lei da Ficha Limpa.
'Mensalão do DEM'
O esquema
do "mensalão do DEM" foi descoberto depois que a Polícia Federal
deflagrou a operação Caixa de Pandora, em novembro de 2009, para investigar o
envolvimento de deputados distritais integrantes do governo de José Roberto
Arruda no Distrito Federal.
Arruda
chegou a ser preso, deixou o DEM para não ser expulso e foi cassado pela
Justiça Eleitoral. Paulo Octavio renunciou ao cargo para defender-se das
acusações.
Durante
meses, o DF esteve ameaçado de intervenção federal, devido ao suposto
envolvimento de deputados distritais, integrantes do Ministério Público e do
Executivo com o esquema denunciado por Durval Barbosa.
Em junho
de 2014, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, denunciou ao STJ 37
pessoas suspeitas de envolvimento no "mensalão do DEM". Junto com a
denúncia, o procurador-geral enviou para o STJ 70 caixas com documentos que
demonstrariam como o grupo atuava.
Conteúdo de G1-DF
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