PCDF PRENDE QUADRILHA DE ROUBO DE JOIAS
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Cinco pessoas foram presas
suspeitas de roubo de pedras preciosas, nesta terça-feira (27/11), na Operação
Bagdá, da Polícia Civil do Distrito Federal em conjunto com o Ministério
Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). As joias estavam avaliadas
em aproximadamente R$ 300 mil e foram roubadas de uma residência no Lago Norte
em novembro de 2017. Ao todo, são seis mandados de prisão preventiva e três de
busca e apreensão.
As investigações foram iniciadas no
mês de dezembro de 2017, quando a Divisão de Repressão a Sequestros (DRS) foi
acionada para investigar o sequestro de um dos envolvidos no roubo, Humberto
Teixeira Galvão Júnior. Na ocasião, ele foi cruelmente torturado pelos
sequestradores que exigiram pedras preciosas para a sua libertação. Isso
chamou atenção da investigação, já que o mercado de pedras preciosas é
restrito, imaginamos que o crime poderia ser alguma desavença entre
criminosos", explica o delegado responsável pelo caso, Renato Fayão.
Após seis meses de investigação, a
Polícia Civil conseguiu identificar seis pessoas envolvidas no sequestro.
"A partir daí, descobrimos que Saleen e Humberto eram sócios, planejaram o
roubo das pedras preciosas, mas não repassaram o valor combinado aos executores
do roubo", comenta Fayão.
o longo da investigação, a vítima
do sequestro, Humberto, e o ex-policial militar Fábio Alves da Cunha, dentre
outros, foram presos quando tentavam descontar um cheque administrativo no
valor de R$ 50 milhões. Ele foi solto após pagar fiança.
Cinco, dos seis alvos da operação
tem passagens pela polícia por roubo, furto, estelionato e tráfico de drogas. O
ex-policial militar, Fábio Alves da Cunha, é o que tem a ficha mais extensa.
Contra ele, há acusações por homicídio, tortura, lesão corporal, ameaça e porte
de arma de fogo. Os homens foram encaminhados ao Divisão de Controle e Custódia
de Presos e ficam a disposição da Justiça. Eles podem pegar até 20 anos de
prisão pelo crime do roubo das joias.
Correio B raziliense - DF
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