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FRAGA, IZALCI E ROSSO: COMO GASTAM BEM O DINHEIRO PÚBLICO! MESMO SEM MANDATOS!
11:44Brasília, Brasil e o mundo sem retoques!
FRAGA, IZALCI E ROSSO: COMO GASTAM BEM O DINHEIRO PÚBLICO! MESMO SEM
MANDATOS!
Três deputados federais do Distrito
Federal que não estarão mais na Câmara a partir deste ano gastaram, somados, R$
271 mil dos cofres públicos para divulgação das ações tomadas em seus
mandatos após as eleições de 2018. Alberto Fraga (DEM) e Rogério
Rosso (PSD) – derrotados na campanha ao Governo do Distrito Federal – e
Izalci Lucas (PSDB), eleito senador, foram os autores dos gastos. Além deles,
apenas a deputada petista Erika Kokay também realizou desembolsos, de R$ 30
mil. Os outros quatro parlamentares do DF não recorreram às verbas para
divulgarem seus feitos.
Fraga foi o parlamentar que mais
gastou, segundo demonstram as notas fiscais apresentadas nos meses de novembro
e dezembro à Câmara. Ele pagou um total de R$ 141.200 em serviços gráficos.
Esse dinheiro foi dividido entre duas iniciativas. Em uma delas,
o político bancou a confecção de uma revista divulgando o que ele
considerou como as principais realização de seu último mandato. Pagou R$
89.200, conforme a prestação de contas encaminhada à Casa. A publicação
tem 35 páginas e teve a sua impressão determinada no dia 17 de dezembro,
ficando pronta uma semana depois.
Paralelamente, Alberto Fraga também
reimprimiu informativos para divulgar seu trabalho na Câmara. A tiragem de 100
mil unidades custou R$ 52 mil aos cofres do Parlamento. Procurado, ele
disse que precisava “dar publicidade” ao seu trabalho.
“Se trabalhamos, temos que mostrar.
Fiz uma revista e um informativo para prestar contas à população que votou em
mim. Lá estão descritos todos os projetos que fiz ao longo do meu mandato, com
prestação de contas, conforme manda a lei”, afirmou.
O senador eleito afirmou que os
gastos com publicidade são normais e realizados pela maioria dos deputados
quando encerram o mandato. “Foi um balanço com tudo que fizemos, é um papel
nosso prestar contas. Tudo dentro da normalidade. Se a pessoa vota em você, ela
precisa saber o que foi feito. A cota parlamentar existe exatamente para isso”,
destacou.
Rogério Rosso (foto abaixo),
que ficou em terceiro lugar na corrida pelo Palácio do Buriti, mandou
confeccionar 12 mil revistas, ao custo de R$ 38.040. Usou a cota parlamentar
para pagar os exemplares, em dinheiro vivo.
Questionado sobre a necessidade de
produzir esse tipo de publicação, Rosso afirmou: “As verbas fazem parte da
atividade parlamentar, o erro seria não divulgar o que foi feito. Eu fui um dos
deputados que mais apresentou e aprovou projetos, é importante que toda a
população, e principalmente meus eleitores, saiba disso”.
Entre os outros cinco parlamentares
que representaram o DF até janeiro de 2019, somente a deputada Erika Kokay (PT)
fez o uso da cota parlamentar para divulgação das atividades. A petista gastou
R$ 30.070 com publicidade em dezembro de 2018. Procurada, ela não retornou
o contato até a publicação desta matéria. O espaço está aberto à sua manifestação.
Augusto Carvalho
(Solidariedade), Laerte Bessa (PR), Rôney Nemer (PP) e Ronaldo Fonseca
(Podemos) não usaram dinheiro público para divulgar as realizações de seus
mandatos na Câmara dos Deputados.
Cota parlamentar
A Cota para o Exercício da Atividade Parlamentar é um auxílio mensal para pagar despesas de parlamentares em exclusivo exercício da função. Os valores variam de R$ 30 mil a R$ 45 mil, a depender de qual unidade da Federação o deputado representa.
A Cota para o Exercício da Atividade Parlamentar é um auxílio mensal para pagar despesas de parlamentares em exclusivo exercício da função. Os valores variam de R$ 30 mil a R$ 45 mil, a depender de qual unidade da Federação o deputado representa.
O montante pode ser usado
para custear despesas com passagens aéreas, telefonia, serviços postais,
manutenção de escritórios de apoio à atividade parlamentar, assinatura de
publicações, fornecimento de alimentação ao parlamentar, hospedagem e outras
despesas com locomoção.
Os deputados que não utilizam toda
a sua cota mensal podem acumular o saldo e aplicá-lo no mês seguinte. A
legislação veta que nos 120 dias anteriores às eleições o dinheiro seja usado
para divulgação de atividades parlamentares.
Em setembro, o Metrópoles mostrou
um balanço dos gastos dos deputadosnos meses que antecederam
as Eleições 2018. Entre julho e agosto foram usados R$ 18,7 milhões dessa cota,
e a maior parte do dinheiro acabou destinada à compra de passagens aéreas.
Informações de Metrópoles.com-DF
OPINIÃO:
Useiros e vezeiros em gastança de dinheiro público e sempre tentando dar numa aparencia de legalidade aos seus extraodinários feitos e realizações.
Pode ser legal senhores, mas é IMORAL sem dúvida!
Tomara que nunca mais ganhem um mandato popular no resto de suas vidas!
E o mais curioso é que ninguém sabe ou vê o que eles fizeram e tanto divulgam.
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