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GOVERNADOR RONALDO CAIADO CRITICA REELEIÇÃO E DIZ QUE ESTADO NÃO PODE SER MÁQUINA PARTIDÁRIA NEM ELEITORAL
18:01Brasília, Brasil e o mundo sem retoques!
GOVERNADOR RONALDO CAIADO CRITICA REELEIÇÃO E DIZ QUE ESTADO NÃO PODE SER
MÁQUINA PARTIDÁRIA NEM ELEITORAL

Em entrevista concedida nesta
terça-feira, 8, ao programa GloboNews Em Ponto, conduzido pelo jornalista José
Roberto Burniero, o governador Ronaldo Caiado (DEM) criticou a reeleição no
Brasil e afirmou que o uso da máquina pública para garantir a continuidade do
mandato levou Goiás à situação atual de colapso completo.
“Nunca me interessei por reeleição.
Sempre encabecei o movimento do Congresso Nacional para que cancelássemos a
reeleição. Essa sempre foi a nossa proposta no Congresso, para que os mandatos
tivessem cinco anos e que não tivesse reeleição no Brasil”, afirmou o
governador.
Para Caiado, o governante que
realmente se ocupa em fazer a tarefa de casa, na maioria das vezes não tem
condições de ser reeleito. Enquanto os que usam a máquina e fazem todo tipo de
populismo, maquiando as informações e, ao mesmo tempo, abrindo espaço para que
a máquina absorva todos os seus aliados e todos os municípios, alcançam a
reeleição.
O governador disse ainda que, em
Goiás, a reeleição foi um processo associado à corrupção e, também, ao
vandalismo administrativo: “em que a máquina era usada de maneira totalmente
irresponsável para colocar pessoas que fossem lideranças de todos os
municípios, comprometendo a receita e causando um colapso financeiro total”.
Ronaldo Caiado venceu a eleição em Goiás com mais de 59% dos votos válidos
Segundo o governador, a reeleição
trouxe esse processo de total colapso na máquina pública, em que o governante
não governa para o estado e nem para o seu povo. “Governa visando exatamente a
sua reeleição, e isso leva a essa situação, como a de Goiás: um estado rico,
com grandes potenciais, geograficamente bem localizado, terras férteis,
capacidade de industrialização superior à de muitos outros no Brasil. E chegou
a uma situação como essa”.
“Para ser ter uma ideia, eu recebi
o governo com R$ 11 milhões em caixa e uma dívida de R$ 3,4 bilhões. É um
processo de colapso completo, que levou o estado a um processo de concordata,
de falência. Esse é o quadro que estamos recebendo, e a sociedade espera de nós
soluções”, argumentou Caiado ao reafirmar que serão necessárias medidas duras
para romper com o processo anterior e instalar um governo com competência
administrativa e saneadora.
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