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GDF MUDA ORIENTAÇÃO NAS ESCOLAS: CHEGOU A DISCIPLINA MILITAR! E COM MUITA POLÊMICA TAMBÉM!
12:23Brasília, Brasil e o mundo sem retoques!
GDF MUDA ORIENTAÇÃO NAS ESCOLAS:
CHEGOU A DISCIPLINA MILITAR!
E COMMUITA POLÊMICA TAMBÉM!
Mudança começa neste ano letivo, a
partir do dia 11. Foram escolhidos colégios em Ceilândia, Sobradinho,
Estrutural e Recanto das Emas
Quatro escolas da rede pública de
ensino do Distrito Federal terão parceria com a Polícia Militar já a partir do
início do ano letivo. O projeto coloca no mesmo nível de hierarquia a
gestão pedagógica com a disciplinar desenvolvida em colégios pela Polícia
Militar. A ideia, entretanto, sofre resistências em servidores da Educação e na
Câmara Legislativa. A mudança foi publicada na edição desta sexta-feira (1º/2)
do Diário Oficial do DF.
Serão transformados em colégios
militares os centros educacionais 3, de Sobradinho; 308, do Recanto das Emas,
1; da Estrutural, e 7, de Ceilândia. O governador Ibaneis Rocha (MDB) afirmou
que o programa será continuamente ampliado: até julho de 2019 serão 20 escolas
da PM, número que vai dobrar até o final do ano. Ele prevê que até o final do
mandato o DF terá 200 escolas militares.
O acordo prevê que a Polícia
Militar participe da gestão administrativa e disciplinar das escolas
escolhidas, atendendo a critérios de vulnerabilidades sociais, índices de
criminalidade, de desenvolvimento humano e educação básica.
A gestão pedagógica dos colégios militares vai seguir as
diretrizes da Secretaria de Educação. A iniciativa estabelece que, com um
aplicativo de celular, os pais possam ter acesso ao que os alunos fizeram
durante o período de aulas.
Portaria conjunta foi assinada nessa quinta-feira (31/1)
pelos secretários de Educação, Rafael Parente, e da Segurança, Anderson
Torres, e pela comandante da PM, coronel Sheyla Sampaio. Segundo o GDF,
o projeto visa, por meio de ações conjuntas, proporcionar uma educação de
qualidade, com a construção de estratégias voltadas ao policiamento
comunitário, como forma de enfrentar a violência no ambiente escolar.
O governador disse estar preparado para as reações: “Toda
mudança traz um grau de insatisfação, mas este é o caminho correto e vamos
mostrar resultados”.

Para o Sindicato dos Professores (Sinpro-DF), a medida é apenas uma maquiagem aos reais problemas do setor. Samuel Fernandes, integrante da entidade, explica que a organização é totalmente contra a parceria entre PMDF e Secretaria de Educação, pois considera que a presença de policiais militares na escola pode deixar os alunos com medo e assustados.
“As escolas militares já excluem os alunos, de certa forma. A
polícia estará mostrando ao aluno a questão da disciplina, e ele vai se sentir
intimidado”, afirma Samuel. Para ele, a presença do Batalhão Escolar da
Polícia Militar já faz um trabalho satisfatório nas proximidades da escola.
De acordo com o Sinpro-DF, a prioridade do governo
deve ser o investimento e melhora das estruturas das instituições de ensino: “O
que falta é uma escola atraente para os alunos. O governo precisa dar melhores
condições de trabalho para os professores”.
Catarina Almeida Santos, doutora em políticas
educacionais, também questiona o modelo. Para ela, “dando aula ou vigiando
a escola, a presença da polícia não pode ser benéfica para o processo
educativo. Não é benéfico estudar com medo, estudar sendo vigiado.” Segundo
ela, a presença de policiais na escola “pressupõe incapacidade da escola
de debater e resolver sus problemas”.
Quem também se manifestou contra foi o deputado distrital
Fábio Felix (PSol). O parlamentar acionou a Promotoria de Defesa da Educação,
do Ministério Público do DF e dos territórios (MPDFT)) para barrar a medida.
”A autonomia dos diretores e docentes está gravemente
ameaçada por esse projeto. O secretário de educação transfere a
responsabilidade de melhorar os indicadores do ensino para a polícia. Uma falsa
solução que só poderia ser proposta por alguém que não é da área”, defende o
deputado, que é presidente da Comissão de Direitos Humanos da CLDF.


Para entender melhor as escolas militares
De acordo com ele, a decisão foi tomada sem consulta aos diretores, docentes e comunidade escolar, desrespeitando a Lei nº 4.751, que estabelece a Gestão Democrática do Sistema de Ensino Público do DF. Os sindicatos que representam as categorias da educação também não foram ouvidos.
O distrital solicitou também ao MPDFT que apure se a
militarização das escolas não viola os direitos fundamentais das crianças e dos
adolescentes, previstos na Constituição Federal e no ECA. “O uso de
fardamento e o corte especial de cabelo, por exemplo, poderiam representar
estigmatização dos estudantes dessas comunidades escolares, na medida em que
estariam aplicadas aos mais ‘violentos’, ao menos da perspectiva governamental”,
destaca.
A discussão continua com Leandro Grass, deputado distrital da
Rede. Ele acredita que o problema da escola não é a disciplina interna, mas os
problemas sociais externos, como a violência e o desamparo familiar. “A
militarização não implica na aprendizagem dos alunos. Pelo contrário, está na
contramão da tendência mundial da educação, que é fortalecer a autonomia dos
alunos”, disse.
Chico Vigilante (PT) engrossa o coro da oposição ao analisar
que o projeto deve ser discutido com a sociedade. “Parece uma jogada de
marketing. Não sou contra a medida, acho que tem de ser bem-feita,
embasada, com cuidado para todas as escolas”, afirmou.
O líder do governo na Câmara, deputado Cláudio Abrantes
(PDT), pondera: “É prematuro fazer qualquer tipo de avaliação. Temos três
escolas militares no DF hoje, que têm nível de excelência elevado. Nelas, a
militarização não mexe com a cabeça das crianças. É seguida a Lei de Diretrizes
e Bases da Educação. Pelas experiências que observo, não há qualquer tipo de
cerceamento de liberdade de jovens em escolas militares”, disse.
O deputado Hermeto (PHS) é policial militar e defende o
modelo anunciado pelo governo. “As escolas militares resgatam algo que está
perdido na sociedade: o civismo, o amor à pátria, tudo, claro, respeitando as
diferenças de cada um”, apontou. Para ele, a Lei de Diretrizes e Bases precisa
ser seguida, mas com a recuperação do respeito ao professor e à
instituição escolar.
PRONTO! INSTALOU-SE A POLÊMICA!
Veja o que se comenta
nas redes sociais:
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No Brasil a " ordem unida" assim como o cantar do
"Hino Nacional " deve sobressair aos laboratórios de física,
matemática, biologia e robótica...Além disso, os EUA, China e Europa tem 90% de
Escolas Militarizadas , por isso lá a educação é mais desenvolvida , pois
disciplina cria tecnologia de ponta e acaba com a desigualdades socias...Pense
bem, essas Escolas terão os mesmos recursos que as Escolas Militares
tradicionais e será dado emprego decente aos pais e mães desses alunos para que
tenha o mesmo padrão de vida dos filhos e filhas dos colégios militares
tradicionais... O SINPRO é um antro de petralhas!! A
escola é tão boa para esses pseudos professores, que uma grande parte põe os
seus filhos em escolas particulares.
as escolas militares são excludentes, são para filhos de
militares, e a educação atual é inclusiva, se formos pela exclusão vamos
repetir os erros do psssado.
O bom mesmo na concepção desta turma de mamadores de
sindicatos, deve ser aquele conceito de quanto mais liberal melhor: menino
beija menino, menina beija menina, todos fumando maconha, programando bolo
doido e qualquer coisinha, tome porrada no professor que achar ruim! Evoé
Bacco!
CLDF deve se ater ao seu papel que é o Legislativo. Sinpro
Também tem que ficar na deles, ou seja; MAMANDO sem trabalhar.
Quem deve ser consultado com relação a militarização das escolas são os pais e
alunos. Agora é fácil entender porque os PeTralhas estão chiando.
É que, com
educação militarizada, as escolas vão ter ordem e decência afastando de vez a
possibilidade de haver VIADAGEM como queiam o povo do KIT GAY. Esses
sindicatos e a esquerda em geral, não querem as melhorias no sistema
educacional, os colégios militares são um sucesso e seus alunos os mais
aplicados, parabéns ao governador pela excelente iniciativa, levando as
crianças de Brasília a terem acesso aos colégios militares.
Esses pseudo-especialistas preferem do jeito que está, com os
bandidos tomando conta, quem tem que ter medo de polícia é bandido.
E olha só
quem é contra, PT, PSol e "SINDICATO", não precisa falar mais nada, o
tempo de vocês acabou seus abutres, chegou a vez da moralidade e cidadania, a
criação de verdadeiros cidadãos de bem, não dessa lavagem cerebral que vocês
tentaram empurrar a força.
Ninguém será obrigado a matricular seus filhos nesses
colégios militares. Se quiserem continuar com a enganação e a doutrinação dos
professores das Secretaria de Educação que fiquem.
O último levantamento sobre
educação mostra o Brasil atrás até da Etiópia na África. Essa é a educação do
FHC para cá, até Dilma/Temer. A Educação de nossos jovens precisa de melhorias
urgentes. Educação Paulo Freire está falida a muito tempo.
Não entendo essas classes. Quando apanham em sala de aula vão
as ruas berrar porque apanharam e ficam apostando num modelo falido.
Quando se
tem um modelo que concilia saber, respeito e disciplina, criticam... O pior é
que muitos deles se quer tem filho em escolas públicas. Excelente iniciativa.
Metropóles.com
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