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ALAN GARCIA EX-PRESIDENTE DO PERU SUICIDOU-SE APÓS RECEBER ORDEM DE PRISÃO
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ALAN GARCIA EX-PRESIDENTE DO PERU
SUICIDOU-SE APÓS RECEBER ORDEM DE PRISÃO

O diretor do
hospital, Enrique Gutiérrez, afirmou que, ao dar entrada no hospital, o
ex-presidente tinha dois orifícios de bala no crânio, “um de entrada e um de
saída”.
O atual
presidente do Peru, Martín Vizcarra, publicou em rede social uma mensagem de
condolências para os familiares e amigos.
García tentou
suicídio após a chegada de policiais a sua casa, na capital peruana, para
prendê-lo por um caso de corrupção ligado à empreiteira brasileira Odebrecht.
A Justiça do
Peru havia determinado a prisão de dez dias do ex-presidente pela acusação de
receber dinheiro ilegal da Odebrecht em uma campanha eleitoral em 2006, de
acordo com o site do jornal peruano "El Comercio".
De acordo com a
publicação, às 6h25 de Lima (8h25 em Brasília), os agentes chegaram à casa de
García com um mandado de busca e apreensão.
Propinas
da Odebrecht
A Odebrecht é
investigada no Peru por ter pago propina para ganhar contratos de obras de
infraestrutura. Os casos de suborno da Odebrecht no país já levaram à prisão o
ex-presidente Pedro Pablo Kuczynski e a líder da oposição, Keiko Fujimori.
A empreiteira
Odebrecht, que admitiu ter pago propina a funcionários de vários países, entre
eles o Peru, para vencer licitações de obras públicas.
“Nós estamos
analisando várias alternativas, sem dúvida uma delas é esta (denúncia), mas
devemos ver caso a caso porque senão vamos entrar em complicações terríveis de
julgamentos intermináveis”, disse Kuczynski à emissora RPP ao ser questionado
se o Peru apresentaria uma demanda contra a construtora brasileira.
Garcia era grande amigo de Lula hoje preso e teve intensas relações comerciais com o Brasil durante o Governo do agora preso ex-presidente.
A Odebrecht
admitiu – segundo informou a Justiça dos Estados Unidos – o pagamento de 29
milhões de dólares a funcionários do Estado peruano em troca de contratos para
obras entre os anos de 2005 e 2014.
Kuczynski
explicou que para realizar qualquer denúncia deve-se estar bem preparado para
não se lançar em algo que depois possa ser contraproducente para o país.
A construtora
participou de mais de 40 projetos de investimento no período investigado
(2005-2014), os quais envolveram mais de 12 bilhões de dólares em gastos
públicos para a execução. Os fatos ocorreram durante os governos dos
presidentes Alejandro Toledo, Alan García e Ollanta Humala.
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